Com as férias dos jogadores profissionais no Brasil, o grande destaque fica por conta da especulação. Todos os dias se ouve falar em nomes, propostas, negociações que, muitas vezes, não se confirmam ou mesmo nem existem. Por isso não vamos ficar aqui especulando, opinando sobre quem pode vir, mas sim falar dos reforços já anunciados oficialmente, por Atlético, Cruzeiro e América.
A principal contratação alvinegra foi, sem dúvida, a do técnico Vanderlei Luxemburgo, campeoníssimo por onde passou, inclusive no maior rival atleticano, o Cruzeiro, onde ganhou a chamada Tríplice Coroa (Mineiro, Copa do brasil e o Brasileirão), em 2003. Além dele, já foram anunciados o lateral esquerdo Leandro Silva, que estava no Vitória da Bahia, o zagueiro equatoriano Jairo Campos (ex-LDU) e o atacante Muriqui, destaque do Brasileirão deste ano, jogando pelo Avaí. Com este último falta um acerto salarial, que deve acontecer semana que vem. Além desses jogadores, o Galo repatriou o atacante e vice-artilheiro do Brasil, com 34 gols, Marcelo Nicácio, que defendeu o Fortaleza na série B deste ano.
Já o Cruzeiro tem como destaque, até então, a manutenção da base, que, com poucas entradas e saídas, joga junta há dois anos, quando se iniciou o trabalho de Adilson Batista à frente do clube. Adilson que também continua, o que é importante para se consolidar um trabalho vitorioso. O time da Toca já anunciou o atacante Pedro Ken, destaque do Coritiba, além de repatriar Anderson Lessa, que foi emprestado ao Náutico e fez um bom campeonato por lá. Zezé Perrella disse que não tem pressa para buscar jogadores e que quer esperar para dar “o tiro certo”.
Ambas as torcidas esperam o tão falado “peixe grande”, aquele jogador para se buscar no aeroporto, mas até agora nada. Com os nomes anunciados até então ficam algumas pergunta: será que são mesmo reforços ou apenas contratações? Será que esses jogadores vão repetir em Galo e Cruzeiro o desempenho que tiveram em suas equipes, indiscutivelmente menores que as mineiras no futebol nacional? É melhor aguardar, avaliar o trabalho deles em campo e torcer para tudo dar certo!
Olha o Coelhão aí!
Após a conquista da série C, o América já voltou das férias e, no quesito preparação física, sai na frente de Galo e Cruzeiro para o início do Campeonato Mineiro, programado para começar em 23 de janeiro, sábado.
O Coelhão também está contratando e já anunciou, além do técnico Marco Aurélio, o zagueiro Thiago Couto, o volante Ramos e o atacante Laércio. O goleiro Gléguer passa por exames médicos e deve ser anunciado nos próximos dias.
Lembrando que o América disputa o Mineiro e a série B do Brasileiro, em 2010.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
De quem foi o ano?
Por Frederico Pena
2009 era o ano do Cruzeiro.
O clube havia formado uma equipe forte usando a base do time do ano anterior fazendo contratações de peso como o atacante Kleber. Os resultados foram imediatos, o time foi campeão do Torneio Verão vencendo o rival Atlético e o Nacional do Uruguai e a situação não mudou quando começaram os torneios oficiais. Colhendo vitórias, algumas mais tranqüilas outras nem tanto, o time celeste foi caminhando tanto no Mineiro quanto na Libertadores. A vitória por 5 a 0sobre o Galo na final do torneio regional, a segunda seguida, só reforçou ainda mais a confiança celeste. Infelizmente tudo isso mudou e justamente no pior momento possível. Dentro de um Mineirão lotado o time azul cedeu diante do professor Verón e seus Estudiantes, numa final que o time mineiro era considerado franco favorito.
2009 era o ano do Atlético
Enquanto curtiam a derrota do rival os atleticanos ainda regojizavam a liderança no campeonato brasileiro. O time de Celso Roth, que substituiu Emerson Leão após a derrota no Mineiro, vinha fazendo uma campanha surpreendente na principal competição nacional. Parecia que este seria o ano em que os alvinegros finalmente sairiam da fila, que eles mesmo começaram em 1971, e seriam campeões brasileiros. A torcida lotava o estádio e comemorava os gols de seu artilheiro Diego Tardelli e apesar da campanha irregular o time se mantinha nas primeiras posições. O balde de água fria veio justamente na reta final, quando, a equipe amargurou uma série de 5 derrotas seguidas e pior, ainda viu o rival o ultrapassar na tabela e conseguir a última vaga para a copa Libertadores. Resultado comemorado como um título pelos celestes.
O fato é que, apesar do fim de ano mais positivo pelos cruzeirenses o que permaneceu mesmo foi o gosto amargo da perda do título continental em casa. E para os atleticanos a tristeza de saber que apesar de o time ter empolgado e jogado melhor que em anos anteriores o resultado acabou sendo o mesmo. O que se pode ver então é que 2009 não foi o ano de nenhum dos dois. 2009 foi sim o ano do terceiro time da capital, o América. O Coelho foi o único time que conseguiu levar o caneco na competição que disputou vencendo o Campeonato Brasileiro da série C. Retornando agora à série B, o Coelho volta ao cenário nacional do futebol brasileiro, trazendo consigo os holofotes que por pouco não brilharam para seus irmãos Belorizontinos.
"Frederico Pena é jornalista por formação, estudante de Design, Atleticano fanático e colunista nas horas vagas".
2009 era o ano do Cruzeiro.
O clube havia formado uma equipe forte usando a base do time do ano anterior fazendo contratações de peso como o atacante Kleber. Os resultados foram imediatos, o time foi campeão do Torneio Verão vencendo o rival Atlético e o Nacional do Uruguai e a situação não mudou quando começaram os torneios oficiais. Colhendo vitórias, algumas mais tranqüilas outras nem tanto, o time celeste foi caminhando tanto no Mineiro quanto na Libertadores. A vitória por 5 a 0sobre o Galo na final do torneio regional, a segunda seguida, só reforçou ainda mais a confiança celeste. Infelizmente tudo isso mudou e justamente no pior momento possível. Dentro de um Mineirão lotado o time azul cedeu diante do professor Verón e seus Estudiantes, numa final que o time mineiro era considerado franco favorito.
2009 era o ano do Atlético
Enquanto curtiam a derrota do rival os atleticanos ainda regojizavam a liderança no campeonato brasileiro. O time de Celso Roth, que substituiu Emerson Leão após a derrota no Mineiro, vinha fazendo uma campanha surpreendente na principal competição nacional. Parecia que este seria o ano em que os alvinegros finalmente sairiam da fila, que eles mesmo começaram em 1971, e seriam campeões brasileiros. A torcida lotava o estádio e comemorava os gols de seu artilheiro Diego Tardelli e apesar da campanha irregular o time se mantinha nas primeiras posições. O balde de água fria veio justamente na reta final, quando, a equipe amargurou uma série de 5 derrotas seguidas e pior, ainda viu o rival o ultrapassar na tabela e conseguir a última vaga para a copa Libertadores. Resultado comemorado como um título pelos celestes.
O fato é que, apesar do fim de ano mais positivo pelos cruzeirenses o que permaneceu mesmo foi o gosto amargo da perda do título continental em casa. E para os atleticanos a tristeza de saber que apesar de o time ter empolgado e jogado melhor que em anos anteriores o resultado acabou sendo o mesmo. O que se pode ver então é que 2009 não foi o ano de nenhum dos dois. 2009 foi sim o ano do terceiro time da capital, o América. O Coelho foi o único time que conseguiu levar o caneco na competição que disputou vencendo o Campeonato Brasileiro da série C. Retornando agora à série B, o Coelho volta ao cenário nacional do futebol brasileiro, trazendo consigo os holofotes que por pouco não brilharam para seus irmãos Belorizontinos.
"Frederico Pena é jornalista por formação, estudante de Design, Atleticano fanático e colunista nas horas vagas".
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Decisão certa, da forma errada
A demissão do técnico Celso Roth de certa forma surpreendeu, pelo menos para mim. É claro que não é o presidente que segura o treinador, mas sim os resultados (e os do Galo nesta reta final... nem precisa comentar). Agora todos sabem como o Kalil é firme em suas opiniões e ele, até sábado, vinha garantindo seu treinador, mesmo com grande parte da torcida preferindo a saída de Roth do cargo. Sábado, após a derrota para o Corinthians, Kalil preferiu demiti-lo, de forma rápida, por meio de um assessor.
É justamente neste ponto que quero tocar. Para mim, a demissão de Roth foi acertada, já que ele, na reta final do campeonato, não conseguiu extrair o melhor do time e o pior: admitiu essa situação em público, para o Brasil inteiro (e os adversários, é claro). Quando um treinador, de um time grande como o Atlético, fala isso, com todas as letras e ainda diz que os adversários aprenderam a forma de jogar do Galo, praticamente “abandonando o barco”, sem saber o que fazer, fica realmente complicado mantê-lo para um trabalho mais longo. Afinal, se Roth não conseguiu variar as jogadas de seu time, na reta decisiva do campeonato, será que conseguiria no ano seguinte? Nessa, o Kalil acertou.
Agora o erro gravíssimo: a forma como Celso Roth foi demitido. Alexandre Kalil estava em viagem, possivelmente negociando com um futuro treinador, e coube a um de seus assessores, a incumbência da demissão do técnico atual e da comunicação à imprensa. Eis a questão: em um futebol profissional, como se pratica hoje no Brasil, será que essa seria a melhor forma de se demitir um treinador? Acho que não.
Para mim, o presidente alvinegro demitiria Celso Roth independente do resultado do Corinthians. Sendo assim, por que Kalil não comunicou isso ao treinador antes da partida e de sua viagem? Ou por que não voltou de viagem primeiro e o demitiu depois, com o respeito que um profissional deve receber?
Nessa questão, Alexandre Kalil agiu somente com o coração, como torcedor, deixando o profissionalismo totalmente de lado. Apesar de sua bela administração na Presidência do Clube Atlético Mineiro, Kalil ainda não aprendeu separar o lado torcedor do lado dirigente, que deve agir mais com a razão do que com a emoção.
É justamente neste ponto que quero tocar. Para mim, a demissão de Roth foi acertada, já que ele, na reta final do campeonato, não conseguiu extrair o melhor do time e o pior: admitiu essa situação em público, para o Brasil inteiro (e os adversários, é claro). Quando um treinador, de um time grande como o Atlético, fala isso, com todas as letras e ainda diz que os adversários aprenderam a forma de jogar do Galo, praticamente “abandonando o barco”, sem saber o que fazer, fica realmente complicado mantê-lo para um trabalho mais longo. Afinal, se Roth não conseguiu variar as jogadas de seu time, na reta decisiva do campeonato, será que conseguiria no ano seguinte? Nessa, o Kalil acertou.
Agora o erro gravíssimo: a forma como Celso Roth foi demitido. Alexandre Kalil estava em viagem, possivelmente negociando com um futuro treinador, e coube a um de seus assessores, a incumbência da demissão do técnico atual e da comunicação à imprensa. Eis a questão: em um futebol profissional, como se pratica hoje no Brasil, será que essa seria a melhor forma de se demitir um treinador? Acho que não.
Para mim, o presidente alvinegro demitiria Celso Roth independente do resultado do Corinthians. Sendo assim, por que Kalil não comunicou isso ao treinador antes da partida e de sua viagem? Ou por que não voltou de viagem primeiro e o demitiu depois, com o respeito que um profissional deve receber?
Nessa questão, Alexandre Kalil agiu somente com o coração, como torcedor, deixando o profissionalismo totalmente de lado. Apesar de sua bela administração na Presidência do Clube Atlético Mineiro, Kalil ainda não aprendeu separar o lado torcedor do lado dirigente, que deve agir mais com a razão do que com a emoção.
Cruzeiro e Libertadores: dobradinha de sucesso
O Cruzeiro venceu o Santos, na Vila, por 2 x 1 e conseguiu a última vaga brasileira para a disputa da Libertadores 2010. Além de vencer, o time da Toca contou com tropeço do Palmeiras, que perdeu para o Botafogo no Rio por 2 x 1. Esta será a terceira participação consecutiva da Raposa na competição mais importante da América.
Antes de entrar na fase de grupos, o Cruzeiro disputará a pré-Libertadores, contra o Real Potosí, da Bolívia. O primeiro jogo será dia 27 de janeiro, quarta-feira, em Potosí, a 3.960 metros acima do nível do mar. Uma semana depois, eles voltam a se enfrentar, no Mineirão. Quem passar dessa fase, entra no grupo 7 da libertadores, que já tem o Vélez Sársfield da Argentina e o Deportivo Itália da Venezuela. Falta definir um representante do Chile.
O time mineiro já é bicampeão da competição (1976 e 1997) e busca o tri, ano que vem.
Bela Arrancada
Para conseguir a classificação, o Cruzeiro deu uma arrancada incrível no Brasileiro, tirando 15 pontos de diferença do então líder, seu maior rival, Atlético. Apesar de muitos não acreditarem na classificação (inclusive eu), o time mostrou muita raça, brio e lutou até o fim, mesmo não dependendo apenas de suas forças. Adilson Batista, criticado por muitos, foi decisivo para essa arrancada, principalmente nas partidas fora de casa, quando armou um time, às vezes até defensivo demais, mas que sabia dar o bote na hora certa e garantir o resultado. Além dele, deram sustentação ao time o goleirão Fábio, Leo Silva, a dupla de ataque, Wellington Paulista e Thiago Ribeiro e, claro, na partida final, o “gladiador”, Kléber.
Parabéns ao Cruzeiro, que volta a mais uma Libertadores! A “china azul” espera que, desta vez, com o título!
Antes de entrar na fase de grupos, o Cruzeiro disputará a pré-Libertadores, contra o Real Potosí, da Bolívia. O primeiro jogo será dia 27 de janeiro, quarta-feira, em Potosí, a 3.960 metros acima do nível do mar. Uma semana depois, eles voltam a se enfrentar, no Mineirão. Quem passar dessa fase, entra no grupo 7 da libertadores, que já tem o Vélez Sársfield da Argentina e o Deportivo Itália da Venezuela. Falta definir um representante do Chile.
O time mineiro já é bicampeão da competição (1976 e 1997) e busca o tri, ano que vem.
Bela Arrancada
Para conseguir a classificação, o Cruzeiro deu uma arrancada incrível no Brasileiro, tirando 15 pontos de diferença do então líder, seu maior rival, Atlético. Apesar de muitos não acreditarem na classificação (inclusive eu), o time mostrou muita raça, brio e lutou até o fim, mesmo não dependendo apenas de suas forças. Adilson Batista, criticado por muitos, foi decisivo para essa arrancada, principalmente nas partidas fora de casa, quando armou um time, às vezes até defensivo demais, mas que sabia dar o bote na hora certa e garantir o resultado. Além dele, deram sustentação ao time o goleirão Fábio, Leo Silva, a dupla de ataque, Wellington Paulista e Thiago Ribeiro e, claro, na partida final, o “gladiador”, Kléber.
Parabéns ao Cruzeiro, que volta a mais uma Libertadores! A “china azul” espera que, desta vez, com o título!
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Cruzeiro ganha e mantém esperança, Galo perde e está fora
Os mineiros tiveram um fim de semana distinto no Brasileirão. O Cruzeiro goleou o Coritiba no Mineirão e, mesmo não dependendo apenas dele, continua firme na luta por uma vaga na Libertadores 2010. Além disso, ultrapassou o maior rival, Atlético, que perdeu mais uma, a quarta seguida, e não tem qualquer chance matemática de entrar no g4.
No Mineirão, com cerca de 30 mil presentes, o Cruzeiro começou mal, levou o gol, dando um susto em sua torcida. Mesmo não jogando bem o primeiro tempo, os celestes tiveram força para reagir e virar o placar, com gols após os 40 minutos. Já na etapa complementar, a Raposa jogou melhor e marcou os outros dois gols, sem dificuldade.
Com a vitória, o Cruzeiro ultrapassou seu grande rival, Atlético, após ter ficado 35 rodadas atrás. Apesar disso, os celestes estão em quinto, com 59 pontos, 17 vitórias, 8 empates e 12 derrotas. Para entrar no g4, o time da Toca precisa ganhar seu último jogo, contra o Santos, domingo que vem, na Vila Belmiro. Além de vencer, a Raposa torce por derrota de Palmeiras ou São Paulo. Ambos têm 62 pontos e 17 vitórias, ou seja, se os mineiros vencerem e um dos paulistas perder, o Cruzeiro o ultrapassaria no número de vitórias e garantiria a vaga entre os quatro e, consequentemente, na Libertadores do ano que vem. A missão é difícil, mas não impossível. A “china azul” continua acreditando! Força Cruzeiro!
O Atlético, que também lutava por uma vaga no g4, não tem qualquer chance, depois da derrota para o Palmeiras, ontem, no Palestra Itália. O Galo mais uma vez levou gol cedo, logo com um minuto de jogo, o que, é claro, complica a vida de qualquer equipe. Mesmo assim, conseguiu se controlar e empatar a partida. Três minutos depois do empate, já estava atrás do placar novamente. O Galo tentava, sem muita objetividade, buscar o empate, mas quem marcou o terceiro, ainda no primeiro tempo e deu números finais à partida foi o verde de São Paulo, que apenas controlou o jogo na etapa complementar.
O Galo agora é o sexto, com 56 pontos e apenas cumpre tabela contra o Corinthians, domingo, no Mineirão.
Claro que como a campanha foi boa, a torcida esperava mais e se frustrou com a reta final pífia do time. Agora o alvinegro já planeja 2010 e assim como já foi dito pela diretoria, o trabalho que se iniciou este ano daria resultado, na verdade, ano que vem. É o que a “massa” atleticana espera. Que o Galo não fique mais um ano na fila!
No Mineirão, com cerca de 30 mil presentes, o Cruzeiro começou mal, levou o gol, dando um susto em sua torcida. Mesmo não jogando bem o primeiro tempo, os celestes tiveram força para reagir e virar o placar, com gols após os 40 minutos. Já na etapa complementar, a Raposa jogou melhor e marcou os outros dois gols, sem dificuldade.
Com a vitória, o Cruzeiro ultrapassou seu grande rival, Atlético, após ter ficado 35 rodadas atrás. Apesar disso, os celestes estão em quinto, com 59 pontos, 17 vitórias, 8 empates e 12 derrotas. Para entrar no g4, o time da Toca precisa ganhar seu último jogo, contra o Santos, domingo que vem, na Vila Belmiro. Além de vencer, a Raposa torce por derrota de Palmeiras ou São Paulo. Ambos têm 62 pontos e 17 vitórias, ou seja, se os mineiros vencerem e um dos paulistas perder, o Cruzeiro o ultrapassaria no número de vitórias e garantiria a vaga entre os quatro e, consequentemente, na Libertadores do ano que vem. A missão é difícil, mas não impossível. A “china azul” continua acreditando! Força Cruzeiro!
O Atlético, que também lutava por uma vaga no g4, não tem qualquer chance, depois da derrota para o Palmeiras, ontem, no Palestra Itália. O Galo mais uma vez levou gol cedo, logo com um minuto de jogo, o que, é claro, complica a vida de qualquer equipe. Mesmo assim, conseguiu se controlar e empatar a partida. Três minutos depois do empate, já estava atrás do placar novamente. O Galo tentava, sem muita objetividade, buscar o empate, mas quem marcou o terceiro, ainda no primeiro tempo e deu números finais à partida foi o verde de São Paulo, que apenas controlou o jogo na etapa complementar.
O Galo agora é o sexto, com 56 pontos e apenas cumpre tabela contra o Corinthians, domingo, no Mineirão.
Claro que como a campanha foi boa, a torcida esperava mais e se frustrou com a reta final pífia do time. Agora o alvinegro já planeja 2010 e assim como já foi dito pela diretoria, o trabalho que se iniciou este ano daria resultado, na verdade, ano que vem. É o que a “massa” atleticana espera. Que o Galo não fique mais um ano na fila!
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Tropeços deixam mineiros fora do g4
Atlético e Cruzeiro não conseguiram bons resultados este fim de semana e continuam fora do g4. Agora eles precisam vencer as duas partidas que lhes restam para tentar disputar a Libertadores 2010.
Sábado, na Arena da Baixada, em Curitiba, o Cruzeiro apenas empatou com o Atlético Paranaense: 1 x 1. O Furacão se lançou mais ao ataque, mas sem muita objetividade, foi bloqueado pela zaga celeste. Já a Raposa não conseguia criar grandes oportunidades e se limitava em barrar as investidas paranaenses. Os gols saíram no segundo tempo. Aos 29 minutos, Marcinho, ex-Cruzeiro, colocou o Atlético PR na frente. Após sofrer o gol, o time da Toca procurou mais o ataque, já que a derrota eliminaria qualquer chance de classificação entre os quatro. Apesar de continuar mal em campo, os celestes conseguiram o empate, com o zagueirão Leonardo Silva, aos 45 minutos do segundo tempo. O empate que em circunstâncias normais seria considerado um bom resultado foi muito ruim, já que agora os celestes não dependem somente de si para se classificar.
O Cruzeiro continua em sexto, agora com 56 pontos, perdendo para o rival Atlético no saldo de gols (4 contra 1). Além de ficar na obrigação de vencer os jogos contra Coritiba (Mineirão) e Santos (Vila Belmiro), a Raposa precisaria também de tropeços de times acima dele para tentar garantir a vaga.
Ontem, no Mineirão com quase 52 mil pessoas, o Atlético perdeu mais um jogo decisivo, em confronto direto pela vaga na Libertadores: 1 x 0 para o Internacional. Mais uma vez, o Galo levou o gol cedo, logo aos 15 minutos de jogo, marcado por Giuliano. Após o gol, tentou correr atrás, mas o adversário marcava bem e impedia as investidas alvinegras. Apesar de ter o domínio territorial da partida, principalmente no segundo tempo, quem esteve “o tempo todo” com o jogo na mão foi o Colorado. O Galo pressionava, trançava bola de um lado para outro, mas com pouca objetividade e sem apresentar outra alternativa no jogo, que não a velocidade manjada e marcada pelos adversários, o alvinegro não conseguiu seu gol. O filme dos jogos contra Flamengo, Cruzeiro, Sport, Santo André... se repetiu.
O Galo continua em quinto, com 56 pontos. Para tentar voltar ao g4, o alvinegro precisa ganhar os dois jogos restantes, o confronto direto contra o Palmeiras, no Palestra Itália, além do jogo contra o Corinthians, no Mineirão. Como ainda tem um confronto direto, se o Atlético vencer os dois jogos, provavelmente estará entre os quatro.
Agora a pergunta: será que os mineiros querem mesmo se classificar para a Libertadores? Por alguns resultados, “conquistados” ao longo desse campeonato, parece que não!
Sábado, na Arena da Baixada, em Curitiba, o Cruzeiro apenas empatou com o Atlético Paranaense: 1 x 1. O Furacão se lançou mais ao ataque, mas sem muita objetividade, foi bloqueado pela zaga celeste. Já a Raposa não conseguia criar grandes oportunidades e se limitava em barrar as investidas paranaenses. Os gols saíram no segundo tempo. Aos 29 minutos, Marcinho, ex-Cruzeiro, colocou o Atlético PR na frente. Após sofrer o gol, o time da Toca procurou mais o ataque, já que a derrota eliminaria qualquer chance de classificação entre os quatro. Apesar de continuar mal em campo, os celestes conseguiram o empate, com o zagueirão Leonardo Silva, aos 45 minutos do segundo tempo. O empate que em circunstâncias normais seria considerado um bom resultado foi muito ruim, já que agora os celestes não dependem somente de si para se classificar.
O Cruzeiro continua em sexto, agora com 56 pontos, perdendo para o rival Atlético no saldo de gols (4 contra 1). Além de ficar na obrigação de vencer os jogos contra Coritiba (Mineirão) e Santos (Vila Belmiro), a Raposa precisaria também de tropeços de times acima dele para tentar garantir a vaga.
Ontem, no Mineirão com quase 52 mil pessoas, o Atlético perdeu mais um jogo decisivo, em confronto direto pela vaga na Libertadores: 1 x 0 para o Internacional. Mais uma vez, o Galo levou o gol cedo, logo aos 15 minutos de jogo, marcado por Giuliano. Após o gol, tentou correr atrás, mas o adversário marcava bem e impedia as investidas alvinegras. Apesar de ter o domínio territorial da partida, principalmente no segundo tempo, quem esteve “o tempo todo” com o jogo na mão foi o Colorado. O Galo pressionava, trançava bola de um lado para outro, mas com pouca objetividade e sem apresentar outra alternativa no jogo, que não a velocidade manjada e marcada pelos adversários, o alvinegro não conseguiu seu gol. O filme dos jogos contra Flamengo, Cruzeiro, Sport, Santo André... se repetiu.
O Galo continua em quinto, com 56 pontos. Para tentar voltar ao g4, o alvinegro precisa ganhar os dois jogos restantes, o confronto direto contra o Palmeiras, no Palestra Itália, além do jogo contra o Corinthians, no Mineirão. Como ainda tem um confronto direto, se o Atlético vencer os dois jogos, provavelmente estará entre os quatro.
Agora a pergunta: será que os mineiros querem mesmo se classificar para a Libertadores? Por alguns resultados, “conquistados” ao longo desse campeonato, parece que não!
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Vamos acordar, gente!!!
O fim de semana foi desastroso para nosso futebol. Atlético e Cruzeiro estão fora do g4 e, faltando apenas três rodadas para o fim do Brasileirão, os dois terão que lutar (e, principalmente, jogar) muito se quiserem disputar a Libertadores 2010.
Sábado, no Couto Pereira, o Galo mais uma vez não foi bem e saiu derrotado: 2 x 1 para o Coritiba. Tecnicamente, a partida foi terrível, mas os paranaenses tiveram mais vontade, marcaram as principais jogadas alvinegras e saíram vencedores. Já o Galo repetiu os erros do jogo contra o Flamengo, marcou mal e foi apático na partida, facilitando as ações do adversário. Se continuar jogando, ou melhor, atuando dessa maneira, o alvinegro ficará, de vez, fora do grupo postulante à competição mais importante da América do Sul.
Agora o Galo está em quinto, com 56 pontos, assim como o Inter, mas perdendo no saldo de gols (16 para os colorados e apenas 5 para os alvinegros). Como haverá o confronto direto na próxima rodada, ou o Atlético toma jeito ou praticamente estará de fora da luta pela Libertadores. Acorda Galo!
O jogo será domingo, 7h30, no Mineirão.
Também sábado, com o Mineirão lotado (cerca de 52 mil pagantes), a Raposa mais uma vez decepcionou sua torcida, tropeçando em casa e levando gol no fim do jogo. Os celestes foram para a pressão desde o início da partida, mas esbarraram na forte marcação do Grêmio. Apesar disso, conseguiram sair na frente, já no segundo tempo. Com a expulsão de dois jogadores gremistas, era só administrar e tentar ampliar o placar, mas... O trauma do fim de jogo voltou. O Cruzeiro “conseguiu” tomar o empate aos 46 minutos do segundo tempo.
Com o resultado, a Raposa perdeu a chance de terminar a rodada em quarto lugar e ainda na frente do maior rival. Agora, está em sexto, com 55 pontos e precisa ganhar os três jogos restantes para garantir a vaga. Para isso, tem que jogar com mais gana e não dar vacilos como fez neste e em outros jogos. Acorda Cruzeiro!
O próximo jogo será sábado, contra o Atlético Paranaense, 7h30, na arena da Baixada, em Curitiba.
Sábado, no Couto Pereira, o Galo mais uma vez não foi bem e saiu derrotado: 2 x 1 para o Coritiba. Tecnicamente, a partida foi terrível, mas os paranaenses tiveram mais vontade, marcaram as principais jogadas alvinegras e saíram vencedores. Já o Galo repetiu os erros do jogo contra o Flamengo, marcou mal e foi apático na partida, facilitando as ações do adversário. Se continuar jogando, ou melhor, atuando dessa maneira, o alvinegro ficará, de vez, fora do grupo postulante à competição mais importante da América do Sul.
Agora o Galo está em quinto, com 56 pontos, assim como o Inter, mas perdendo no saldo de gols (16 para os colorados e apenas 5 para os alvinegros). Como haverá o confronto direto na próxima rodada, ou o Atlético toma jeito ou praticamente estará de fora da luta pela Libertadores. Acorda Galo!
O jogo será domingo, 7h30, no Mineirão.
Também sábado, com o Mineirão lotado (cerca de 52 mil pagantes), a Raposa mais uma vez decepcionou sua torcida, tropeçando em casa e levando gol no fim do jogo. Os celestes foram para a pressão desde o início da partida, mas esbarraram na forte marcação do Grêmio. Apesar disso, conseguiram sair na frente, já no segundo tempo. Com a expulsão de dois jogadores gremistas, era só administrar e tentar ampliar o placar, mas... O trauma do fim de jogo voltou. O Cruzeiro “conseguiu” tomar o empate aos 46 minutos do segundo tempo.
Com o resultado, a Raposa perdeu a chance de terminar a rodada em quarto lugar e ainda na frente do maior rival. Agora, está em sexto, com 55 pontos e precisa ganhar os três jogos restantes para garantir a vaga. Para isso, tem que jogar com mais gana e não dar vacilos como fez neste e em outros jogos. Acorda Cruzeiro!
O próximo jogo será sábado, contra o Atlético Paranaense, 7h30, na arena da Baixada, em Curitiba.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
CBF altera horários das partidas finais
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) alterou, hoje, os horários das partidas decisivas do Campeonato Brasileiro, devido ao horário de verão. Os jogos dos fins de semana serão atrasados em uma hora, começando às 5h da tarde e 7h30 da noite.
Com isso, Atlético e Cruzeiro jogam sábado, às 7h30. O alvinegro enfrenta o Coritiba no Couto Pereira e os celestes fazem o clássico com o Grêmio, no Mineirão.
Com isso, Atlético e Cruzeiro jogam sábado, às 7h30. O alvinegro enfrenta o Coritiba no Couto Pereira e os celestes fazem o clássico com o Grêmio, no Mineirão.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Raposa ganha e continua na briga
O Cruzeiro venceu o Sport, na Ilha do Retiro, sábado, por 3 x 2 e continua vivo na luta para voltar à Libertadores 2010. Após a derrota de virada para o Fluminense, em pleno Mineirão, os celestes responderam na mesma moeda e quem pagou o pato foi o time pernambucano.
Com apenas 15 minutos de jogo, o Sport já ganhava por 2 x 0 e o dia parecia ser mais um daqueles desastrosos, com atuação pífia da Raposa. No entanto, após marcar o primeiro gol, quatro minutos depois de sofrer o segundo, o Cruzeiro entrou definitivamente na partida e quem ficou atordoado em campo foi o rubro-negro da Ilha. Mesmo sem apresentar um futebol brilhante, o time da Toca criava as melhores chances e a virada seria inevitável. Após o empate e a expulsão do volante Andrade do Sport, o Cruzeiro marcou o terceiro e se não tivesse recuado tanto, poderia ter ampliado ainda mais o placar. Mesmo com o triunfo, a Raposa permanece fora do g4.
Agora ocupa a quinta posição, com 54 pontos, a apenas dois do quarto colocado, curiosamente, seu maior rival, o Atlético.
O próximo compromisso é sábado, 7h30, no Mineirão, contra o Grêmio. Se ganhar a partida, o Cruzeiro pode assumir a terceira posição, dependendo dos resultados de Atlético e Flamengo.
Galo tropeça mais uma vez na hora da decisão
O Atlético perdeu, ontem, no Mineirão com quase 64 mil pessoas, para um de seus maiores rivais, o Flamengo: 3 x 1. Com a derrota, o Galo perdeu a chance de assumir a liderança do campeonato, já que os adversários que estavam acima também tropeçaram.
Logo aos dez minutos, Petkovic abriu o placar, com gol olímpico e complicou as ações alvinegras na partida. O Galo pareceu não sentir o revés, partiu para cima e teve o domínio territorial do jogo, mas só isso não basta. O time trançava bola para um lado, para o outro, mas não conseguia ser objetivo para chegar ao ataque e assustar a zaga flamenguista. Já o rubro-negro apostou em contra-ataques mortais e eficientes e chegava com muito perigo ao gol alvinegro. Com essa estratégia, os cariocas venceram a partida, com certa tranquilidade, mesmo quando o placar apontava 2 x 1.
Os jogadores atleticanos parecem não estar acostumados à decisões. Quando têm a oportunidade de ganhar e brigar definitivamente pelo título, os atletas “negam fogo” e perdem partidas até com certa passividade em campo, como ocorreu, também, contra Fluminense, no Rio e no clássico com o Cruzeiro, para citar alguns exemplos.
Francamente, penso que título não dá mais, apesar de o Galo está a apenas três pontos do líder, São Paulo. Agora é entrar com tudo contra o Coritiba, sábado, 7h30, no Couto Pereira, para não correr o sério risco de ficar de fora também do g4.
Com apenas 15 minutos de jogo, o Sport já ganhava por 2 x 0 e o dia parecia ser mais um daqueles desastrosos, com atuação pífia da Raposa. No entanto, após marcar o primeiro gol, quatro minutos depois de sofrer o segundo, o Cruzeiro entrou definitivamente na partida e quem ficou atordoado em campo foi o rubro-negro da Ilha. Mesmo sem apresentar um futebol brilhante, o time da Toca criava as melhores chances e a virada seria inevitável. Após o empate e a expulsão do volante Andrade do Sport, o Cruzeiro marcou o terceiro e se não tivesse recuado tanto, poderia ter ampliado ainda mais o placar. Mesmo com o triunfo, a Raposa permanece fora do g4.
Agora ocupa a quinta posição, com 54 pontos, a apenas dois do quarto colocado, curiosamente, seu maior rival, o Atlético.
O próximo compromisso é sábado, 7h30, no Mineirão, contra o Grêmio. Se ganhar a partida, o Cruzeiro pode assumir a terceira posição, dependendo dos resultados de Atlético e Flamengo.
Galo tropeça mais uma vez na hora da decisão
O Atlético perdeu, ontem, no Mineirão com quase 64 mil pessoas, para um de seus maiores rivais, o Flamengo: 3 x 1. Com a derrota, o Galo perdeu a chance de assumir a liderança do campeonato, já que os adversários que estavam acima também tropeçaram.
Logo aos dez minutos, Petkovic abriu o placar, com gol olímpico e complicou as ações alvinegras na partida. O Galo pareceu não sentir o revés, partiu para cima e teve o domínio territorial do jogo, mas só isso não basta. O time trançava bola para um lado, para o outro, mas não conseguia ser objetivo para chegar ao ataque e assustar a zaga flamenguista. Já o rubro-negro apostou em contra-ataques mortais e eficientes e chegava com muito perigo ao gol alvinegro. Com essa estratégia, os cariocas venceram a partida, com certa tranquilidade, mesmo quando o placar apontava 2 x 1.
Os jogadores atleticanos parecem não estar acostumados à decisões. Quando têm a oportunidade de ganhar e brigar definitivamente pelo título, os atletas “negam fogo” e perdem partidas até com certa passividade em campo, como ocorreu, também, contra Fluminense, no Rio e no clássico com o Cruzeiro, para citar alguns exemplos.
Francamente, penso que título não dá mais, apesar de o Galo está a apenas três pontos do líder, São Paulo. Agora é entrar com tudo contra o Coritiba, sábado, 7h30, no Couto Pereira, para não correr o sério risco de ficar de fora também do g4.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Apagões atingem mineiros mais uma vez
Atlético e Cruzeiro tiveram resultados opostos neste fim de semana, mas em um aspecto eles se igualaram: nos famosos “brancos” que dão nas equipes e as complicam nos jogos.
No Serra Dourada, Goiânia, o Galo fez 2 x 0, jogando bem, com personalidade, acuando o time goiano. Quando se esperava um grande futebol e, enfim, uma vitória tranquila, eis que o tal “apagão” surge de novo e... Depois dos quarenta do primeiro tempo, o Esmeraldino busca o empate com quatro minutos de jogo e traz de volta todo aquele drama, que todos já conhecem. No segundo tempo, quem teve as melhores oportunidades foi o Goiás, que sempre rondava a área atleticana com perigo. Somente após a expulsão do zagueiro goiano, o alvinegro melhorou um pouco seu futebol (mas longe do apresentado no primeiro tempo) e conseguiu o gol de pênalti com o artilheiro da equipe e do campeonato com 18 gols, Diego Tardelli. Após o gol, o Galo administrou bem o resultado. Agora tem 56 pontos, continua em terceiro lugar, mas a apenas dois pontos de Palmeiras e São Paulo.
No Mineirão, com quase cinquenta mil presentes, o Cruzeiro via a chance real de entrar efetivamente pela primeira vez no g4 e continuar sua luta por uma vaga na Libertadores e até mesmo pelo título. Após um excelente primeiro tempo, em que a Raposa fez 2 x 0, Wellington Paulista perdeu um pênalti e Fabrício mandou uma bola na trave, o time celeste simplesmente parou de jogar e viu a virada do Flu, sem esboçar qualquer reação (diferente do jogo passado contra o Santo André). Com dois gols em três minutos, os cariocas empataram a partida, o Cruzeiro não reagiu e logo tomou o terceiro gol. Mais uma vez o time saiu na frente, ampliou o placar e não conseguiu segurar o resultado. O Cruzeiro continua em sexto, com 51 pontos. Agora as chances de título são nulas e para chegar ao g4 a Raposa precisa ganhar quatro e empatar uma, das cinco partidas restantes para o clube neste campeonato.
O Cruzeiro enfrenta o Sport, sábado, 6h30, na Ilha do Retiro, no Recife. Já o Galo faz o clássico da rodada contra o Flamengo, domingo, 4h, no Mineirão.
No Serra Dourada, Goiânia, o Galo fez 2 x 0, jogando bem, com personalidade, acuando o time goiano. Quando se esperava um grande futebol e, enfim, uma vitória tranquila, eis que o tal “apagão” surge de novo e... Depois dos quarenta do primeiro tempo, o Esmeraldino busca o empate com quatro minutos de jogo e traz de volta todo aquele drama, que todos já conhecem. No segundo tempo, quem teve as melhores oportunidades foi o Goiás, que sempre rondava a área atleticana com perigo. Somente após a expulsão do zagueiro goiano, o alvinegro melhorou um pouco seu futebol (mas longe do apresentado no primeiro tempo) e conseguiu o gol de pênalti com o artilheiro da equipe e do campeonato com 18 gols, Diego Tardelli. Após o gol, o Galo administrou bem o resultado. Agora tem 56 pontos, continua em terceiro lugar, mas a apenas dois pontos de Palmeiras e São Paulo.
No Mineirão, com quase cinquenta mil presentes, o Cruzeiro via a chance real de entrar efetivamente pela primeira vez no g4 e continuar sua luta por uma vaga na Libertadores e até mesmo pelo título. Após um excelente primeiro tempo, em que a Raposa fez 2 x 0, Wellington Paulista perdeu um pênalti e Fabrício mandou uma bola na trave, o time celeste simplesmente parou de jogar e viu a virada do Flu, sem esboçar qualquer reação (diferente do jogo passado contra o Santo André). Com dois gols em três minutos, os cariocas empataram a partida, o Cruzeiro não reagiu e logo tomou o terceiro gol. Mais uma vez o time saiu na frente, ampliou o placar e não conseguiu segurar o resultado. O Cruzeiro continua em sexto, com 51 pontos. Agora as chances de título são nulas e para chegar ao g4 a Raposa precisa ganhar quatro e empatar uma, das cinco partidas restantes para o clube neste campeonato.
O Cruzeiro enfrenta o Sport, sábado, 6h30, na Ilha do Retiro, no Recife. Já o Galo faz o clássico da rodada contra o Flamengo, domingo, 4h, no Mineirão.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Mineiros vencem e embolam o campeonato
Atlético e Cruzeiro venceram de novo, por 1 x 0, sofrendo pressão, jogando mal, mas segurando bravamente o resultado. Dos sete primeiros colocados, apenas o líder Palmeiras perdeu e o Sétimo colocado, Goiás, empatou. Os outros cinco times venceram, deixando a competição ainda mais eletrizante na reta final. Em um campeonato equilibrado como esse, o resultado, por mais magro que seja, vale e muito!
Sábado, no Mineirão com quase 60 mil presentes, o Galo passou aperto com a retranca do Vitória, quase não conseguia penetrar na área baiana, até que o artilheiro do time e do campeonato com 16 gols, Diego Tardelli, mandou a bola para o fundo do barbante. Após sofrer pressão no segundo tempo, tendo uma bola baiana parada em cima da linha de Carini, o alvinegro conseguiu segurar a vitória e garantir a vice-liderança.
Agora o Galo tem 53 pontos, está apenas a um do Palmeiras e como ainda enfrenta os paulistas na penúltima rodada, só depende de si para ser campeão. Apesar disso, deve também olhar para baixo, já que Inter e São Paulo que vem logo atrás com 52 pontos e o Flamengo, que não perde há dez jogos, tem 51.
Quem também vem forte na briga pelo g4 e até mesmo pelo título, embora as chances sejam muito pequenas, é o Cruzeiro, que ontem bateu o Corinthians no Pacaembu e conquistou a quarta vitória seguida e a sexta partida sem derrota. O maestro Gilberto marcou o único gol do jogo, no fim do primeiro tempo. Na etapa final, apesar da expulsão de Fernandinho e do domínio corinthiano, a Raposa segurou a pressão e saiu com os três pontos valiosos.
O Cruzeiro subiu uma posição e agora é o sexto, com 48 pontos, a quatro do quarto colocado e a seis do líder. Os celestes têm a vantagem de enfrentar times inferiores e que estão abaixo da tabela, podendo somar maior número de pontos, em contrapartida não enfrentam ninguém em confronto direto e o máximo que podem fazer é secar os adversários.
Queimando a língua!
Confesso que Galo e Cruzeiro queimaram minha língua este ano. Após a derrota no clássico, não apostava mais na possibilidade de o alvinegro ser campeão, o que ficou totalmente possível após as vitórias sobre São Paulo, em pleno Morumbi e Vitória, neste sábado, além é claro da queda do Palmeiras.
E o Cruzeiro? Cheguei a publicar um desabafo, no post de 05/10, após o empate com o Avaí, pedindo mais raça dos jogadores, já que estavam em uma equipe grande e deveriam honrar a camisa, até o fim, mesmo que não almejasse mais nada no campeonato. Bem, depois de algumas rodadas e da arrancada celeste, devo rever meus conceitos e dizer que a Raposa está sim viva na luta pela Libertadores e até mesmo pelo título, embora este, hoje, esteja um pouco distante, em função do equilíbrio do campeonato.
Sábado, no Mineirão com quase 60 mil presentes, o Galo passou aperto com a retranca do Vitória, quase não conseguia penetrar na área baiana, até que o artilheiro do time e do campeonato com 16 gols, Diego Tardelli, mandou a bola para o fundo do barbante. Após sofrer pressão no segundo tempo, tendo uma bola baiana parada em cima da linha de Carini, o alvinegro conseguiu segurar a vitória e garantir a vice-liderança.
Agora o Galo tem 53 pontos, está apenas a um do Palmeiras e como ainda enfrenta os paulistas na penúltima rodada, só depende de si para ser campeão. Apesar disso, deve também olhar para baixo, já que Inter e São Paulo que vem logo atrás com 52 pontos e o Flamengo, que não perde há dez jogos, tem 51.
Quem também vem forte na briga pelo g4 e até mesmo pelo título, embora as chances sejam muito pequenas, é o Cruzeiro, que ontem bateu o Corinthians no Pacaembu e conquistou a quarta vitória seguida e a sexta partida sem derrota. O maestro Gilberto marcou o único gol do jogo, no fim do primeiro tempo. Na etapa final, apesar da expulsão de Fernandinho e do domínio corinthiano, a Raposa segurou a pressão e saiu com os três pontos valiosos.
O Cruzeiro subiu uma posição e agora é o sexto, com 48 pontos, a quatro do quarto colocado e a seis do líder. Os celestes têm a vantagem de enfrentar times inferiores e que estão abaixo da tabela, podendo somar maior número de pontos, em contrapartida não enfrentam ninguém em confronto direto e o máximo que podem fazer é secar os adversários.
Queimando a língua!
Confesso que Galo e Cruzeiro queimaram minha língua este ano. Após a derrota no clássico, não apostava mais na possibilidade de o alvinegro ser campeão, o que ficou totalmente possível após as vitórias sobre São Paulo, em pleno Morumbi e Vitória, neste sábado, além é claro da queda do Palmeiras.
E o Cruzeiro? Cheguei a publicar um desabafo, no post de 05/10, após o empate com o Avaí, pedindo mais raça dos jogadores, já que estavam em uma equipe grande e deveriam honrar a camisa, até o fim, mesmo que não almejasse mais nada no campeonato. Bem, depois de algumas rodadas e da arrancada celeste, devo rever meus conceitos e dizer que a Raposa está sim viva na luta pela Libertadores e até mesmo pelo título, embora este, hoje, esteja um pouco distante, em função do equilíbrio do campeonato.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Raça é destaque na vitória dos mineiros
Atlético e Cruzeiro venceram no fim de semana e continuam sua luta no brasileirão. Além do placar (1 x 0), os dois rivais se igualaram em outro aspecto: a raça demonstrada em campo.
Sábado, no Morumbi, Tardelli marcou o gol alvinegro logo aos dois minutos. Após duas partidas levando gols antes dos 15 minutos, dessa vez foi o Galo que tratou de marcar logo. Depois do gol, obviamente o São Paulo partiu para a pressão, meteu bola na trave, mas a forte marcação atleticana prevaleceu e o time administrou muito bem o magro placar.
Ontem, no Mineirão, a situação não foi muito diferente. Após o gol marcado por Thiago Ribeiro, aos 17 do segundo tempo, o Botafogo foi com tudo, pressionou, mas a Raposa também se valeu da garra para segurar o placar. Esta foi a terceira vitória seguida dos celestes, que continuam firmes na luta pelo g4.
Situação no campeonato
Faltam oito rodadas para terminar a competição. A briga pelo título e pelas quatro vagas da Libertadores do ano que vem está cada vez mais quente, com tropeços dos times de cima e a chegada de quem quer entrar nessa festa.
Este é o caso do Cruzeiro, que está em sétimo, com 45 pontos, a um ponto do sexto, Goiás, a três do quinto, Flamengo e a quatro do quarto colocado, São Paulo. Segundo matemáticos, o número para a classificação em quarto é 64 pontos. Sendo assim, a missão celeste ainda é complicada: precisa de seis vitórias e um empate em oito jogos, mas as três vitórias em sequência aumentaram não só as chances azuis de conseguir a vaga, como também a confiança da torcida!
Já o Atlético ganhou um confronto direto, contou com o tropeço do Inter e assumiu a vice-liderança, com 50 pontos. Para se garantir na Libertadores precisa de quatro vitórias e dois empates, nos oito jogos restantes. E o título, que há algumas rodadas estava tão distante, agora está mais próximo, embora a diferença alvinegra para o líder Palmeiras ainda seja de quatro pontos. O número trabalhado para o título é de 73 pontos, mas devido ao baixo aproveitamento do líder, esse número pode cair.
Analisando situações de Galo e Raposa neste brasileirão, uma pergunta torna-se inevitável: já imaginaram os dois grandes de Minas disputando uma Libertadores juntos? Isso pode acontecer ano que vem! Só depende deles!
Sábado, no Morumbi, Tardelli marcou o gol alvinegro logo aos dois minutos. Após duas partidas levando gols antes dos 15 minutos, dessa vez foi o Galo que tratou de marcar logo. Depois do gol, obviamente o São Paulo partiu para a pressão, meteu bola na trave, mas a forte marcação atleticana prevaleceu e o time administrou muito bem o magro placar.
Ontem, no Mineirão, a situação não foi muito diferente. Após o gol marcado por Thiago Ribeiro, aos 17 do segundo tempo, o Botafogo foi com tudo, pressionou, mas a Raposa também se valeu da garra para segurar o placar. Esta foi a terceira vitória seguida dos celestes, que continuam firmes na luta pelo g4.
Situação no campeonato
Faltam oito rodadas para terminar a competição. A briga pelo título e pelas quatro vagas da Libertadores do ano que vem está cada vez mais quente, com tropeços dos times de cima e a chegada de quem quer entrar nessa festa.
Este é o caso do Cruzeiro, que está em sétimo, com 45 pontos, a um ponto do sexto, Goiás, a três do quinto, Flamengo e a quatro do quarto colocado, São Paulo. Segundo matemáticos, o número para a classificação em quarto é 64 pontos. Sendo assim, a missão celeste ainda é complicada: precisa de seis vitórias e um empate em oito jogos, mas as três vitórias em sequência aumentaram não só as chances azuis de conseguir a vaga, como também a confiança da torcida!
Já o Atlético ganhou um confronto direto, contou com o tropeço do Inter e assumiu a vice-liderança, com 50 pontos. Para se garantir na Libertadores precisa de quatro vitórias e dois empates, nos oito jogos restantes. E o título, que há algumas rodadas estava tão distante, agora está mais próximo, embora a diferença alvinegra para o líder Palmeiras ainda seja de quatro pontos. O número trabalhado para o título é de 73 pontos, mas devido ao baixo aproveitamento do líder, esse número pode cair.
Analisando situações de Galo e Raposa neste brasileirão, uma pergunta torna-se inevitável: já imaginaram os dois grandes de Minas disputando uma Libertadores juntos? Isso pode acontecer ano que vem! Só depende deles!
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Nada ainda está definido
O clássico de ontem não foi tão movimentado, cheio de alternativas para ambos os lados, como se esperava antes de a bola rolar. O Cruzeiro começou quente e já aos 11 minutos marcou o gol único da partida. Após o gol, os celestes adotaram a tática do contragolpe, que não funcionou e os alvinegros tentaram partir para cima, tendo a maior posse de bola, mas sem objetividade no ataque, que parava na forte e boa marcação celeste. O resultado do clássico e o tropeço dos cinco primeiros colocados da tabela esquentaram ainda mais a briga para a definição de quem vai à Libertadores do ano que vem.
Apesar da derrota, o Atlético foi favorecido pelo empate do Goiás em casa com o Sport e continua no g4, com 47 pontos, a apenas um do esmeraldino. Ontem, em coletiva, o presidente Alexandre Kalil disse que não desanimava, mas já está pensando no ano que vem, parecendo, no fundo, jogar a toalha! É claro que um clube grande como o Atlético já deve se planejar, mas apesar dos dois últimos resultados negativos, o Galo ainda está na briga e deve focar neste ano, tentando se manter no g4. Nada está perdido ainda!
Com os tropeços dos times de cima, quem se aproveitou muito bem disso foi o Cruzeiro, que já não perde há quatro partidas, somando dez de 12 pontos possíveis. Também em coletiva após o clássico, o presidente Zezé Perrella praticamente já colocava a Raposa na Libertadores, se esquecendo que os celestes ainda estão a cinco pontos do g4 e que a batalha ainda é árdua, embora tenha clareado um pouco mais com a grande campanha do time neste segundo turno. A Raposa está em sétimo, com 42 pontos. O sexto colocado é o Flamengo, com 45 pontos e também entrou de vez na briga entre os quatro. As chances celestes melhoraram, mas nada está ganho ainda!
Mais uma vez, a rodada do fim de semana promete! O Galo enfrenta o São Paulo, sábado, no Morumbi, em confronto direto pelo g4. Já o Cruzeiro recebe o Botafogo, domingo, no Mineirão, buscando mais uma vitória, para se aproximar de vez de mais uma Libertadores. Ambos os jogos começam às 6h30 da noite.
Apesar da derrota, o Atlético foi favorecido pelo empate do Goiás em casa com o Sport e continua no g4, com 47 pontos, a apenas um do esmeraldino. Ontem, em coletiva, o presidente Alexandre Kalil disse que não desanimava, mas já está pensando no ano que vem, parecendo, no fundo, jogar a toalha! É claro que um clube grande como o Atlético já deve se planejar, mas apesar dos dois últimos resultados negativos, o Galo ainda está na briga e deve focar neste ano, tentando se manter no g4. Nada está perdido ainda!
Com os tropeços dos times de cima, quem se aproveitou muito bem disso foi o Cruzeiro, que já não perde há quatro partidas, somando dez de 12 pontos possíveis. Também em coletiva após o clássico, o presidente Zezé Perrella praticamente já colocava a Raposa na Libertadores, se esquecendo que os celestes ainda estão a cinco pontos do g4 e que a batalha ainda é árdua, embora tenha clareado um pouco mais com a grande campanha do time neste segundo turno. A Raposa está em sétimo, com 42 pontos. O sexto colocado é o Flamengo, com 45 pontos e também entrou de vez na briga entre os quatro. As chances celestes melhoraram, mas nada está ganho ainda!
Mais uma vez, a rodada do fim de semana promete! O Galo enfrenta o São Paulo, sábado, no Morumbi, em confronto direto pelo g4. Já o Cruzeiro recebe o Botafogo, domingo, no Mineirão, buscando mais uma vitória, para se aproximar de vez de mais uma Libertadores. Ambos os jogos começam às 6h30 da noite.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Três pontos fazem uma diferença!
A rodada do fim de semana do brasileirão foi muito boa para o Atlético que, além de vencer, contou com tropeços de dois adversários diretos na briga pelo g4. Sábado, o alvinegro bateu o Grêmio Barueri, por 2 x 1, mesmo sem apresentar o grande futebol visto contra o Santos. De qualquer forma, melhor do que jogar bem, são os três pontos que, aliás, fizeram a diferença nesta rodada!
Além de vencer, os mineiros torciam contra Goiás e internacional, que jogaram ontem. E não é que a torcida deu certo! O time esmeraldino, grande favorito contra o Botafogo, foi derrotado por 3 x 1, mesmo jogando em casa, no Serra Dourada. E o colorado gaúcho perdeu em Curitiba, para o Coritiba: 2 x 0. Esses resultados deixaram o Galo em terceiro, com 47 pontos, a apenas um do São Paulo e a seis do líder disparado, Palmeiras. O Goiás é o quarto, com 45 pontos e o Inter o quinto, com 44.
Se a briga pelo título fica mais difícil com a vitória dos paulistas, o sonho de voltar a uma Libertadores, dez anos depois, pode se tornar real para o Atlético no fim deste equilibradíssimo campeonato. De qualquer forma, vale ressaltar que nada está ganho, uma vez que além de Goiás e Inter estarem muito perto, o Flamengo chegou de vez e, com 41 pontos, também quer uma vaguinha no tão cobiçado grupo. E apesar do tropeço em casa ontem diante do Sport (3 x 3), o Grêmio, que tem 40 pontos, não pode ser descartado, devido sua força e tradição.
E o título? Já está definido? Penso que não. O Palmeiras, que está a cinco pontos do segundo colocado (São Paulo), abriu uma vantagem enorme, mas como ainda faltam onze rodadas para o término do brasileirão, tudo pode acontecer!
Poderia ter sido melhor!
O Cruzeiro só empatou com o Avaí, ontem, na Ressacada: 2 x 2. Por um lado, o resultado não foi de todo ruim, já que arrancar pontos do time de Floripa em seu estádio é complicado! Além disso, após seis rodadas parados no 13º lugar, os celestes finalmente desgarraram da posição e terminaram a rodada em 11º, com 36 pontos.
De qualquer forma, se o Cruzeiro tivesse ganhado a partida, superaria o próprio Avaí e o Corinthians, terminando em nono lugar. E mais do que isso, a chance de lutar por uma vaga na libertadores, ainda que pequena, seria um pouco maior. Agora segundo as contas de Adilson Batista, a Raposa só pode perder mais cinco pontos, se ainda quiser uma vaga no g4. Sendo assim, o time da Toca precisa somar 28 pontos, dos 33 restantes em disputa, ou seja, tem que ganhar nove partidas, empatar uma e perder apenas mais uma.
E aí, você acredita nessa possibilidade? Acha que o Cruzeiro, mesmo fazendo um campeonato bastante irregular, consegue essa proeza? Eu, francamente, não acredito. Mesmo assim, os jogadores que são profissionais, devem se doar ao máximo, tirando motivação não sei de onde, para fazer o melhor possível! Afinal, o Cruzeiro Esporte Clube é uma tradição nacional e mundial. Tanto a instituição como sua torcida merecem respeito! Às vezes, o time em campo passa a impressão de que está desmotivado, sem compromisso com nada! Repito: em um clube grande como o Cruzeiro isso não pode acontecer!!!
Além de vencer, os mineiros torciam contra Goiás e internacional, que jogaram ontem. E não é que a torcida deu certo! O time esmeraldino, grande favorito contra o Botafogo, foi derrotado por 3 x 1, mesmo jogando em casa, no Serra Dourada. E o colorado gaúcho perdeu em Curitiba, para o Coritiba: 2 x 0. Esses resultados deixaram o Galo em terceiro, com 47 pontos, a apenas um do São Paulo e a seis do líder disparado, Palmeiras. O Goiás é o quarto, com 45 pontos e o Inter o quinto, com 44.
Se a briga pelo título fica mais difícil com a vitória dos paulistas, o sonho de voltar a uma Libertadores, dez anos depois, pode se tornar real para o Atlético no fim deste equilibradíssimo campeonato. De qualquer forma, vale ressaltar que nada está ganho, uma vez que além de Goiás e Inter estarem muito perto, o Flamengo chegou de vez e, com 41 pontos, também quer uma vaguinha no tão cobiçado grupo. E apesar do tropeço em casa ontem diante do Sport (3 x 3), o Grêmio, que tem 40 pontos, não pode ser descartado, devido sua força e tradição.
E o título? Já está definido? Penso que não. O Palmeiras, que está a cinco pontos do segundo colocado (São Paulo), abriu uma vantagem enorme, mas como ainda faltam onze rodadas para o término do brasileirão, tudo pode acontecer!
Poderia ter sido melhor!
O Cruzeiro só empatou com o Avaí, ontem, na Ressacada: 2 x 2. Por um lado, o resultado não foi de todo ruim, já que arrancar pontos do time de Floripa em seu estádio é complicado! Além disso, após seis rodadas parados no 13º lugar, os celestes finalmente desgarraram da posição e terminaram a rodada em 11º, com 36 pontos.
De qualquer forma, se o Cruzeiro tivesse ganhado a partida, superaria o próprio Avaí e o Corinthians, terminando em nono lugar. E mais do que isso, a chance de lutar por uma vaga na libertadores, ainda que pequena, seria um pouco maior. Agora segundo as contas de Adilson Batista, a Raposa só pode perder mais cinco pontos, se ainda quiser uma vaga no g4. Sendo assim, o time da Toca precisa somar 28 pontos, dos 33 restantes em disputa, ou seja, tem que ganhar nove partidas, empatar uma e perder apenas mais uma.
E aí, você acredita nessa possibilidade? Acha que o Cruzeiro, mesmo fazendo um campeonato bastante irregular, consegue essa proeza? Eu, francamente, não acredito. Mesmo assim, os jogadores que são profissionais, devem se doar ao máximo, tirando motivação não sei de onde, para fazer o melhor possível! Afinal, o Cruzeiro Esporte Clube é uma tradição nacional e mundial. Tanto a instituição como sua torcida merecem respeito! Às vezes, o time em campo passa a impressão de que está desmotivado, sem compromisso com nada! Repito: em um clube grande como o Cruzeiro isso não pode acontecer!!!
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Análise da 27ª rodada
O jogo de ontem entre Náutico e São Paulo deu uma prévia do que vai ser essa 27ª rodada do brasileirão. Após começar mal, sair perdendo e ter dois jogadores expulsos, o tricolor correu atrás e, com uma raça incrível, virou a partida e continua firme na briga pelo título. Faltando apenas doze rodadas para o fim do campeonato, os times que ainda almejam algo a mais devem entrar nos jogos com essa disposição. Isso vale desde quem briga pelo título até para quem luta desesperadamente para fugir da zona de rebaixamento.
Sábado serão disputados três jogos, às 6h30 da noite. No Pacaembu, o Corinthians, que não almeja mais nada no campeonato, recebe o Atlético PR, que tem 31 pontos, na 14ª colocação e luta contra o rebaixamento. Em Santo André, os donos da casa enfrentam o embalado Vitória da Bahia. O time do ABC é o primeiro da zona de rebaixamento, com 25 pontos e o time baiano, apesar de ainda ter chances matemáticas de ficar no g4, penso que briga mesmo pela Sul-Americana. O rubro-negro está em sétimo lugar, com 39 pontos.
No Mineirão, o Atlético encara o Grêmio Barueri, tentando voltar ao g4. A pressão sobre o alvinegro aumentou ainda mais com a vitória sãopaulina ontem. Se vencer, o Galo pode terminar a rodada em terceiro, dependendo dos resultados de Goiás e Internacional, que jogam no domingo.
Às 4h, o time esmeraldino enfrenta o Botafogo, no Serra Dourada, em Goiânia. Com 45 pontos, o Goiás tenta vencer para voltar ao segundo lugar. Já os cariocas, com 25 pontos, em 18º lugar, tentam desesperadamente a vitória para aliviar sua situação quanto ao rebaixamento.
Já o Inter sai para jogar contra o Coritiba, às 6h30 da noite, no estádio Couto Pereira, em Curitiba. Com 44 pontos e uma vitória a mais que o Galo, o Colorado também pode terminar a rodada em terceiro, caso vença. Já os paranaenses estão em 15º lugar, com 30 pontos e, assim como seu rival, lutam contra o descenso.
Na liderança do campeonato, O Palmeiras enfrenta o Santos de Luxemburgo, 4h, na Vila Belmiro e tenta disparar ainda mais na ponta. Já o Peixe briga mesmo por vaga na Sul-Americana.
O outro clássico da rodada fica por conta de Flamengo e Fluminense, 6h30 no Maracanã. Em oitavo, com 38 pontos, o Fla ainda pensa em libertadores. Já o Flu, lanterna com apenas 21 pontos, tenta a missão quase impossível da fuga do rebaixamento.
Quem também tenta uma vaguinha no tão sonhado g4 é o Grêmio, que está em sexto com 39 pontos e enfrenta o Sport Recife, no Olímpico. O time recifense está em penúltimo lugar com 23 pontos.
Pelas bandas de cá, o Cruzeiro fecha a rodada, às 6h30 contra o Avaí, na Ressacada. Em 13º há algumas rodadas, a Raposa tenta manter sua boa campanha fora de casa e, finalmente, sair dessa posição. Caso vença, o Cruzeiro pode chegar ao décimo lugar.
A rodada promete. Agora é só aguardar os resultados, torcendo para que eles sejam positivos para os mineiros!
Sábado serão disputados três jogos, às 6h30 da noite. No Pacaembu, o Corinthians, que não almeja mais nada no campeonato, recebe o Atlético PR, que tem 31 pontos, na 14ª colocação e luta contra o rebaixamento. Em Santo André, os donos da casa enfrentam o embalado Vitória da Bahia. O time do ABC é o primeiro da zona de rebaixamento, com 25 pontos e o time baiano, apesar de ainda ter chances matemáticas de ficar no g4, penso que briga mesmo pela Sul-Americana. O rubro-negro está em sétimo lugar, com 39 pontos.
No Mineirão, o Atlético encara o Grêmio Barueri, tentando voltar ao g4. A pressão sobre o alvinegro aumentou ainda mais com a vitória sãopaulina ontem. Se vencer, o Galo pode terminar a rodada em terceiro, dependendo dos resultados de Goiás e Internacional, que jogam no domingo.
Às 4h, o time esmeraldino enfrenta o Botafogo, no Serra Dourada, em Goiânia. Com 45 pontos, o Goiás tenta vencer para voltar ao segundo lugar. Já os cariocas, com 25 pontos, em 18º lugar, tentam desesperadamente a vitória para aliviar sua situação quanto ao rebaixamento.
Já o Inter sai para jogar contra o Coritiba, às 6h30 da noite, no estádio Couto Pereira, em Curitiba. Com 44 pontos e uma vitória a mais que o Galo, o Colorado também pode terminar a rodada em terceiro, caso vença. Já os paranaenses estão em 15º lugar, com 30 pontos e, assim como seu rival, lutam contra o descenso.
Na liderança do campeonato, O Palmeiras enfrenta o Santos de Luxemburgo, 4h, na Vila Belmiro e tenta disparar ainda mais na ponta. Já o Peixe briga mesmo por vaga na Sul-Americana.
O outro clássico da rodada fica por conta de Flamengo e Fluminense, 6h30 no Maracanã. Em oitavo, com 38 pontos, o Fla ainda pensa em libertadores. Já o Flu, lanterna com apenas 21 pontos, tenta a missão quase impossível da fuga do rebaixamento.
Quem também tenta uma vaguinha no tão sonhado g4 é o Grêmio, que está em sexto com 39 pontos e enfrenta o Sport Recife, no Olímpico. O time recifense está em penúltimo lugar com 23 pontos.
Pelas bandas de cá, o Cruzeiro fecha a rodada, às 6h30 contra o Avaí, na Ressacada. Em 13º há algumas rodadas, a Raposa tenta manter sua boa campanha fora de casa e, finalmente, sair dessa posição. Caso vença, o Cruzeiro pode chegar ao décimo lugar.
A rodada promete. Agora é só aguardar os resultados, torcendo para que eles sejam positivos para os mineiros!
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Minas dooois, São Paulo zeeero!!!
Atlético e Cruzeiro enfrentaram os paulistas este fim de semana pela 26ª rodada do brasileirão e o placar foi 2 x 0 para Minas. Sábado, os celestes bateram o Grêmio Barueri por 1 x 0, no campo do adversário. Ontem, no Mineirão, o alvinegro venceu o Santos de Luxemburgo por 3 x 1 e continua sua luta pelo g4.
A Raposa entrou em campo com a obrigação de vencer, após o tropeço em casa no meio da semana. Apesar de não apresentar um futebol brilhante, o time da Toca foi mais eficiente que os paulistas e teve um volume de jogo maior e venceu a partida com méritos. Esse foi o sexto jogo do Cruzeiro sem derrota fora de casa: 4 vitórias e dois empates.
Agora, a “china azul” espera que o time se reencontre também no Mineirão.
O discurso dos jogadores, da comissão técnica e da diretoria é de que o Cruzeiro vai lutar pelo g4 até o final, embora hoje a distância entre a Raposa e o quarto colocado seja de nove pontos (35 contra 44 do Internacional). A situação é complicadíssima. Matematicamente é possível, mas na prática é muito difícil. Antes de pensar em Libertadores, o time da Toca deve focar cada jogo, buscando o melhor e, no final, se a tão sonhada vaga vier, aí sim comemorar o que seria um grande feito e se preparar para disputar essa competição. Por enquanto, os dirigentes devem preparar mesmo é o time para o ano que vem.
Já o Atlético, após uma instabilidade no campeonato e, muitas vezes ganhando sem jogar bem, voltou a apresentar um bom futebol, de muita marcação e correria e ganhou do Santos com tranqüilidade. O time foi superior ao Peixe e, pelo volume de jogo apresentado, poderia ter feito até um placar mais elástico. O time ainda contou com a estréia de Ricardinho, que entrou bem e cadenciou o jogo. A “massa” deposita suas fichas no meia do Galo, para essa reta final do brasileirão.
Apesar da vitória, o Atlético continua em quinto, com 44 pontos, empatado com o Inter e a um ponto de São Paulo e Goiás. O Palmeiras agora é mais líder do que nunca, com 50 pontos. Penso que a luta pela vaga na Libertadores e pelo título fica mesmo com essas cinco equipes (com o Grêmio correndo por fora), que vão brigar ponto a ponto até o final da competição. O Galo ainda tem chance de ser campeão, embora seja difícil tirar seis pontos de diferença em um campeonato tão equilibrado.
A Raposa entrou em campo com a obrigação de vencer, após o tropeço em casa no meio da semana. Apesar de não apresentar um futebol brilhante, o time da Toca foi mais eficiente que os paulistas e teve um volume de jogo maior e venceu a partida com méritos. Esse foi o sexto jogo do Cruzeiro sem derrota fora de casa: 4 vitórias e dois empates.
Agora, a “china azul” espera que o time se reencontre também no Mineirão.
O discurso dos jogadores, da comissão técnica e da diretoria é de que o Cruzeiro vai lutar pelo g4 até o final, embora hoje a distância entre a Raposa e o quarto colocado seja de nove pontos (35 contra 44 do Internacional). A situação é complicadíssima. Matematicamente é possível, mas na prática é muito difícil. Antes de pensar em Libertadores, o time da Toca deve focar cada jogo, buscando o melhor e, no final, se a tão sonhada vaga vier, aí sim comemorar o que seria um grande feito e se preparar para disputar essa competição. Por enquanto, os dirigentes devem preparar mesmo é o time para o ano que vem.
Já o Atlético, após uma instabilidade no campeonato e, muitas vezes ganhando sem jogar bem, voltou a apresentar um bom futebol, de muita marcação e correria e ganhou do Santos com tranqüilidade. O time foi superior ao Peixe e, pelo volume de jogo apresentado, poderia ter feito até um placar mais elástico. O time ainda contou com a estréia de Ricardinho, que entrou bem e cadenciou o jogo. A “massa” deposita suas fichas no meia do Galo, para essa reta final do brasileirão.
Apesar da vitória, o Atlético continua em quinto, com 44 pontos, empatado com o Inter e a um ponto de São Paulo e Goiás. O Palmeiras agora é mais líder do que nunca, com 50 pontos. Penso que a luta pela vaga na Libertadores e pelo título fica mesmo com essas cinco equipes (com o Grêmio correndo por fora), que vão brigar ponto a ponto até o final da competição. O Galo ainda tem chance de ser campeão, embora seja difícil tirar seis pontos de diferença em um campeonato tão equilibrado.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
É proibido sair na frente?
Como já era esperado, Cruzeiro e Palmeiras fizeram mais um eletrizante clássico, onde venceu o time mais eficiente: 2 x 1 para os paulistas. Agora, a pergunta que não quer calar é: por que o Cruzeiro sai na frente e, mesmo com o domínio territorial da partida, deixa o adversário virar? E o pior, no Mineirão?
As cenas vistas ontem não são inéditas na caminhada celeste deste ano. Primeiro foi a tão falada e lamentada partida da final da Libertadores, contra o Estudiantes da Argentina. Após sair na frente e colocar uma mão na Taça, o time esfriou o jogo e, quando acordou, viu os gringos virarem a partida e comemorar o título. Muita gente, até hoje, não entendeu o que aconteceu naquele 15 de julho.
Mesmo abalado com a derrota, o Cruzeiro tinha que seguir e se recuperar, tanto emocionalmente, quanto no Campeonato Brasileiro, onde não estava bem classificado, já que deu prioridade total à competição sul-americana. Após alguns jogos ruins devido à perda do título e à readaptação com a chegada de novos jogadores e saída de outros, a Raposa tentou reencontrar seu caminho, mas parece não ter conseguido até hoje.
Quando parece estar com a vitória certa, o jogo nas mãos, relaxa no final e entrega o resultado, como aconteceu recentemente com o Vitória da Bahia, por exemplo.
Dito este contexto, voltemos às viradas que os celestes vêm sofrendo em pleno Mineirão. O jogo contra o São Paulo era mais um clássico, citado por torcedores e jogadores, para a tão esperada reação definitiva do Cruzeiro no campeonato. Não foi desta vez. Mesmo jogando bem boa parte da partida e, após ter saído na frente do marcador, o time, em mais um dos famosos “apagões” permitiu a virada do tricolor paulista.
Após esta partida, o Cruzeiro enfrentou o Internacional, em Porto Alegre. Quando muitos não esperavam um bom resultado, já que o Colorado lutava pela liderança, os celestes surpreenderam (apesar de ser um clássico) e venceram o Inter, em pleno Beira Rio por 3 x 2.
Pronto! Era a motivação que a equipe precisava para seguir sua luta no campeonato e enfrentar o líder da competição na rodada seguinte. O resultado? Bem, o time saiu na frente, jogando bem.....
Por que essa situação vem ocorrendo seguidamente com o Cruzeiro nesta temporada? Será que depois do gol, o time recua demais e dá campo para o adversário jogar, permitindo sua reação? Ou será falta de preparo psicológico, para saber administrar uma vantagem e ampliá-la na hora certa? Ou ainda falta de preparo físico, para segurar a vantagem até o final?
A luta pelo g4 está cada vez mais difícil. Agora cabe ao Cruzeiro não repetir esses erros nas 13 partidas restantes e tentar terminar a competição de forma digna, como disse ontem o maestro do time, Gilberto. E claro, já começar a se planejar para o ano que vem, como toda grande equipe nessa situação deve fazer.
Sobre a Arbitragem
Todos estão comentando a arbitragem desastrosa de Evandro Rogério Roman, do Paraná. Não vou, aqui, colocar apenas na conta dele a derrota do cruzeiro ontem para o Palmeiras. Sabemos como anda a “qualidade” dos árbitros brasileiros e até mesmo mundiais, de qualquer forma quem tem um time equilibrado e um elenco qualificado passa por cima de arbitragem, de pressão e atinge seus objetivos. O próprio Cruzeiro de 2003 passou por isso e, mesmo assim, com a superioridade de seu elenco, ganhou o campeonato “com o pé nas costas”.
Os dirigentes precisam sim ficar de olho e cobrar árbitros mais bem preparados, mas justificar para sua torcida uma derrota, culpando apenas o árbitro é demais!!!
As cenas vistas ontem não são inéditas na caminhada celeste deste ano. Primeiro foi a tão falada e lamentada partida da final da Libertadores, contra o Estudiantes da Argentina. Após sair na frente e colocar uma mão na Taça, o time esfriou o jogo e, quando acordou, viu os gringos virarem a partida e comemorar o título. Muita gente, até hoje, não entendeu o que aconteceu naquele 15 de julho.
Mesmo abalado com a derrota, o Cruzeiro tinha que seguir e se recuperar, tanto emocionalmente, quanto no Campeonato Brasileiro, onde não estava bem classificado, já que deu prioridade total à competição sul-americana. Após alguns jogos ruins devido à perda do título e à readaptação com a chegada de novos jogadores e saída de outros, a Raposa tentou reencontrar seu caminho, mas parece não ter conseguido até hoje.
Quando parece estar com a vitória certa, o jogo nas mãos, relaxa no final e entrega o resultado, como aconteceu recentemente com o Vitória da Bahia, por exemplo.
Dito este contexto, voltemos às viradas que os celestes vêm sofrendo em pleno Mineirão. O jogo contra o São Paulo era mais um clássico, citado por torcedores e jogadores, para a tão esperada reação definitiva do Cruzeiro no campeonato. Não foi desta vez. Mesmo jogando bem boa parte da partida e, após ter saído na frente do marcador, o time, em mais um dos famosos “apagões” permitiu a virada do tricolor paulista.
Após esta partida, o Cruzeiro enfrentou o Internacional, em Porto Alegre. Quando muitos não esperavam um bom resultado, já que o Colorado lutava pela liderança, os celestes surpreenderam (apesar de ser um clássico) e venceram o Inter, em pleno Beira Rio por 3 x 2.
Pronto! Era a motivação que a equipe precisava para seguir sua luta no campeonato e enfrentar o líder da competição na rodada seguinte. O resultado? Bem, o time saiu na frente, jogando bem.....
Por que essa situação vem ocorrendo seguidamente com o Cruzeiro nesta temporada? Será que depois do gol, o time recua demais e dá campo para o adversário jogar, permitindo sua reação? Ou será falta de preparo psicológico, para saber administrar uma vantagem e ampliá-la na hora certa? Ou ainda falta de preparo físico, para segurar a vantagem até o final?
A luta pelo g4 está cada vez mais difícil. Agora cabe ao Cruzeiro não repetir esses erros nas 13 partidas restantes e tentar terminar a competição de forma digna, como disse ontem o maestro do time, Gilberto. E claro, já começar a se planejar para o ano que vem, como toda grande equipe nessa situação deve fazer.
Sobre a Arbitragem
Todos estão comentando a arbitragem desastrosa de Evandro Rogério Roman, do Paraná. Não vou, aqui, colocar apenas na conta dele a derrota do cruzeiro ontem para o Palmeiras. Sabemos como anda a “qualidade” dos árbitros brasileiros e até mesmo mundiais, de qualquer forma quem tem um time equilibrado e um elenco qualificado passa por cima de arbitragem, de pressão e atinge seus objetivos. O próprio Cruzeiro de 2003 passou por isso e, mesmo assim, com a superioridade de seu elenco, ganhou o campeonato “com o pé nas costas”.
Os dirigentes precisam sim ficar de olho e cobrar árbitros mais bem preparados, mas justificar para sua torcida uma derrota, culpando apenas o árbitro é demais!!!
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Rodada do desperdício
O equilíbrio continua imperando entre boa parte das 20 equipes que disputam o brasileirão deste ano. A 25ª rodada deixou isso claro. Duas equipes tiveram a chance de assumir a liderança do campeonato, mas outra vez deixaram no colo do Palmeiras, que ainda não jogou na rodada. E quem estava perto do líder, como o Atlético, também perdeu a oportunidade de se aproximar e ficar a apenas um ponto do time alviverde.
O Internacional buscava a ponta contra o Vitória, em Salvador, mas foi derrotado por 2 x 0 e ficou nos 43 pontos. já o São Paulo também jogou fora de seu estádio, contra o Santo André. Apesar disso, o clima era favorável ao tricolor, que tinha maioria da torcida, saiu na frente e, até o empate do time do ABC, estava com o jogo na mão. O empate por 1 x 1, em Ribeirão Preto, deixou o São paulo com os mesmos 44 pontos de seu rival paulista, mas com 4 gols de saudo a menos e uma partida a mais.
Já o Galo, apesar de mais uma vez não jogar bem, foi um pouco melhor que o Náutico, principalmente no segundo tempo e, se tivesse “colocado o pé na forma”, poderia ter trazido os três pontos do Recife e também colar no Palmeiras. Outro fator que colaborou para o insucesso do alvinegro foi o medo do treinador Celso Roth de perder a partida. Desta vez, as substituições não foram boas e a entrada de um velocista nato para puxar o contragolpe (Eder Luís) foi tardia. O resultado não poderia ser outro: 0 x 0. Com isso, o Galo caiu uma posição e agora está em quinto, com 41 pontos.
Se os times de cima não fazem sua parte, quem vem logo atrás aproveita a brecha para encostar nos líderes e tentar uma vaguinha no tão sonhado grupo dos quatro, que vão à Libertadores do ano que vem. O Goiás não tomou conhecimento do Corinthians e aplicou-lhe uma goleada de 4 x 1, em pleno Pacaembu, além do passeio de bola que deu no time do tão badalado Ronaldo que, aliás, só entrou em campo. Jogar que é bom, nada! Com isso, o time esmeraldino voltou para o g4, com 42 pontos.
Quem também ganhou e está chegando é o Grêmio, que enfiou 5 x 1 no virtual rebaixado Fluminense. Já está em sexto, com 39 pontos. O Flamengo também ganhou (3 x 0) contra o Coritiba e chegou a oitava posição, com 37 pontos.
A briga pelo g4 e, claro, pelo título, promete! O time que tiver mais elenco e equilíbrio nas 13 rodadas que faltam para o fim do campeonato chega lá.
Kléber = polêmica
O jogo que falta para fechar a 25ª rodada ocorre nesta quarta, entre os palestras Itália de Belo Horizonte e São paulo. Cruzeiro e palmeiras fazem o grande clássico no Mineirão. E para apimentar ainda mais essa disputa, o “gladiador azul” apronta mais uma das suas, gerando polêmica.
O atacante Kléber, que jogou no verde ano passado e veio para a Raposa este ano, foi visto participando de uma confraternização na maior torcida organizada do Palmeiras, a Mancha Verde, neste sábado. Ele ainda teria jogado com os amigos da torcida organizada, mesmo se tratando de uma pubalgia. Kléber ficou de fora dos últimos cinco jogos do Cruzeiro no brasileirão.
Em coletiva hoje à tarde na Toca da Raposa, o atacante disse não ver problema nenhum no ato, já´que tem amigos daquela torcida e acha normal se encontrar com eles. Apesar de não ver nada demais, Kléber pediu desculpas a quem ficou ofendido e pediu para ser cobrado em campo.
Penso que o “gladiador” errou em sua conduta. Não quer dizer que ele não possa ter amigos que torcem ou joguem em outros times, mas precisava se encontrar com esses torcedores justamente quatro dias antes de uma partida decisiva contra o Palmeiras? Será que não poderia esperar outra oportunidade para essse encontro?
Agindo dessa forma, Kléber dá todos os motivos para ser cobrado e questionado. Ele tem que entender que precisa se destacar dentro de campo, jogando futebol e alegrando sua torcida e não fora dele, com declarações e jestos polêmicos, como estes.
Legítimo campeão!
O Coelhão confirmou o que todos já sabiam, desde os 3 x1 contra o ASA de Arapiraca, na semana passada, em Alagoas. Seria campeão brasileiro da série C. Parabéns ao América Futebol Clube que foi o time mais regular da competição e acabou conquistando o título com sobras!
Agora é continuar este belo trabalho, rumo a série A, mas sem pressa e com muito planejamento e pé no chão!
O Internacional buscava a ponta contra o Vitória, em Salvador, mas foi derrotado por 2 x 0 e ficou nos 43 pontos. já o São Paulo também jogou fora de seu estádio, contra o Santo André. Apesar disso, o clima era favorável ao tricolor, que tinha maioria da torcida, saiu na frente e, até o empate do time do ABC, estava com o jogo na mão. O empate por 1 x 1, em Ribeirão Preto, deixou o São paulo com os mesmos 44 pontos de seu rival paulista, mas com 4 gols de saudo a menos e uma partida a mais.
Já o Galo, apesar de mais uma vez não jogar bem, foi um pouco melhor que o Náutico, principalmente no segundo tempo e, se tivesse “colocado o pé na forma”, poderia ter trazido os três pontos do Recife e também colar no Palmeiras. Outro fator que colaborou para o insucesso do alvinegro foi o medo do treinador Celso Roth de perder a partida. Desta vez, as substituições não foram boas e a entrada de um velocista nato para puxar o contragolpe (Eder Luís) foi tardia. O resultado não poderia ser outro: 0 x 0. Com isso, o Galo caiu uma posição e agora está em quinto, com 41 pontos.
Se os times de cima não fazem sua parte, quem vem logo atrás aproveita a brecha para encostar nos líderes e tentar uma vaguinha no tão sonhado grupo dos quatro, que vão à Libertadores do ano que vem. O Goiás não tomou conhecimento do Corinthians e aplicou-lhe uma goleada de 4 x 1, em pleno Pacaembu, além do passeio de bola que deu no time do tão badalado Ronaldo que, aliás, só entrou em campo. Jogar que é bom, nada! Com isso, o time esmeraldino voltou para o g4, com 42 pontos.
Quem também ganhou e está chegando é o Grêmio, que enfiou 5 x 1 no virtual rebaixado Fluminense. Já está em sexto, com 39 pontos. O Flamengo também ganhou (3 x 0) contra o Coritiba e chegou a oitava posição, com 37 pontos.
A briga pelo g4 e, claro, pelo título, promete! O time que tiver mais elenco e equilíbrio nas 13 rodadas que faltam para o fim do campeonato chega lá.
Kléber = polêmica
O jogo que falta para fechar a 25ª rodada ocorre nesta quarta, entre os palestras Itália de Belo Horizonte e São paulo. Cruzeiro e palmeiras fazem o grande clássico no Mineirão. E para apimentar ainda mais essa disputa, o “gladiador azul” apronta mais uma das suas, gerando polêmica.
O atacante Kléber, que jogou no verde ano passado e veio para a Raposa este ano, foi visto participando de uma confraternização na maior torcida organizada do Palmeiras, a Mancha Verde, neste sábado. Ele ainda teria jogado com os amigos da torcida organizada, mesmo se tratando de uma pubalgia. Kléber ficou de fora dos últimos cinco jogos do Cruzeiro no brasileirão.
Em coletiva hoje à tarde na Toca da Raposa, o atacante disse não ver problema nenhum no ato, já´que tem amigos daquela torcida e acha normal se encontrar com eles. Apesar de não ver nada demais, Kléber pediu desculpas a quem ficou ofendido e pediu para ser cobrado em campo.
Penso que o “gladiador” errou em sua conduta. Não quer dizer que ele não possa ter amigos que torcem ou joguem em outros times, mas precisava se encontrar com esses torcedores justamente quatro dias antes de uma partida decisiva contra o Palmeiras? Será que não poderia esperar outra oportunidade para essse encontro?
Agindo dessa forma, Kléber dá todos os motivos para ser cobrado e questionado. Ele tem que entender que precisa se destacar dentro de campo, jogando futebol e alegrando sua torcida e não fora dele, com declarações e jestos polêmicos, como estes.
Legítimo campeão!
O Coelhão confirmou o que todos já sabiam, desde os 3 x1 contra o ASA de Arapiraca, na semana passada, em Alagoas. Seria campeão brasileiro da série C. Parabéns ao América Futebol Clube que foi o time mais regular da competição e acabou conquistando o título com sobras!
Agora é continuar este belo trabalho, rumo a série A, mas sem pressa e com muito planejamento e pé no chão!
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Times mineiros: nota deeeeeeeeeeeez!!!!!!
O domingo foi de festa para a torcida mineira, nas séries A, C e D do brasileirão. Até quem perdeu acabou ganhando. Estes foram os casos de Tupi e Uberaba, que disputam a série D nacional.
O time do triângulo poderia perder por um gol de diferença que mesmo assim se classificava e foi o que aconteceu: 1 x 0 para o Araguaia do Mato Grosso. No primeiro jogo, o Zebu ganhou por 2 x 0. Já o Galo Carijó da Zona da Mata mineira empatou em 0 x 0 com o Macaé, no Rio de Janeiro, o que o eliminaria da competição, já que no jogo de Juiz de Fora, o placar foi 1 x 1 e o gol fora de casa conta como critério de desempate. Ou seja, se não fosse um regulamento maluco que premia até quem perde, o Galo Carijó estaria eliminado. De qualquer forma, bom para o Tupi, que não tem nada com isso e continua na luta por um acesso à série C do campeonato.
Falando em série C, quem manda bem por lá este ano é o Coelhão, que ontem fez 3 x 1 no ASA de Arapiraca (Al) na casa do adversário e praticamente colocou a mão no título da terceirona. Só uma catástrofe tira o título dos mineiros. Que recomeço hein Coelhão!!! A torcida espera muito mais o ano que vem!
Já na primeira divisão, os dois grandes de Minas não decepcionaram e, apesar do sufoco, marcaram os três pontos. Em Porto Alegre, num clássico histórico com o Internacional, o Cruzeiro se superou, depois de uma semana turbulenta e ganhou do colorado (3 x 2), na raça, mesmo o Inter tendo, no momento, um time melhor tecnicamente. A China Azul espera que daqui para frente a raposa reencontre a motivação que precisava, após a perda traumática da libertadores. A vitória sobre um grande time, na casa do adversário, ajuda a levantar o moral, não acham? Está na hora de o Cruzeiro recuperar a motivação e alegria de jogar, que o fizeram finalista da competição mais importante da América!
No Mineirão, o Galo também fez sua parte e venceu a segunda seguida. Aliás, repetiu o placar (2 x 1) e o sofrimento para o torcedor, já que, mais uma vez, o time não jogou bem e precisou virar o jogo, na “bacia das almas”. Ontem os gols não saíram tão no fim, como em Santo André, mas o drama foi o mesmo e o Atlético Paranaense também poderia ter vencido a partida. É claro que o que vale são os três pontos e nem sempre o time vai jogar bem, de qualquer forma fica o alerta: o Galo vem jogando mal já a algum tempo. A Massa espera vitórias mais convincentes e uma boa atuação do time, embora historicamente se sabe que os resultados para o alvinegro costumam vir, mesmo, com muito sofrimento!
Na próxima rodada, o Atlético enfrenta o desesperado Náutico, sábado às 6:30 nos aflitos e o Cruzeiro faz o clássico com o Palmeiras, apenas na outra quarta, 23/09, às 9:50 no Mineirão.
O time do triângulo poderia perder por um gol de diferença que mesmo assim se classificava e foi o que aconteceu: 1 x 0 para o Araguaia do Mato Grosso. No primeiro jogo, o Zebu ganhou por 2 x 0. Já o Galo Carijó da Zona da Mata mineira empatou em 0 x 0 com o Macaé, no Rio de Janeiro, o que o eliminaria da competição, já que no jogo de Juiz de Fora, o placar foi 1 x 1 e o gol fora de casa conta como critério de desempate. Ou seja, se não fosse um regulamento maluco que premia até quem perde, o Galo Carijó estaria eliminado. De qualquer forma, bom para o Tupi, que não tem nada com isso e continua na luta por um acesso à série C do campeonato.
Falando em série C, quem manda bem por lá este ano é o Coelhão, que ontem fez 3 x 1 no ASA de Arapiraca (Al) na casa do adversário e praticamente colocou a mão no título da terceirona. Só uma catástrofe tira o título dos mineiros. Que recomeço hein Coelhão!!! A torcida espera muito mais o ano que vem!
Já na primeira divisão, os dois grandes de Minas não decepcionaram e, apesar do sufoco, marcaram os três pontos. Em Porto Alegre, num clássico histórico com o Internacional, o Cruzeiro se superou, depois de uma semana turbulenta e ganhou do colorado (3 x 2), na raça, mesmo o Inter tendo, no momento, um time melhor tecnicamente. A China Azul espera que daqui para frente a raposa reencontre a motivação que precisava, após a perda traumática da libertadores. A vitória sobre um grande time, na casa do adversário, ajuda a levantar o moral, não acham? Está na hora de o Cruzeiro recuperar a motivação e alegria de jogar, que o fizeram finalista da competição mais importante da América!
No Mineirão, o Galo também fez sua parte e venceu a segunda seguida. Aliás, repetiu o placar (2 x 1) e o sofrimento para o torcedor, já que, mais uma vez, o time não jogou bem e precisou virar o jogo, na “bacia das almas”. Ontem os gols não saíram tão no fim, como em Santo André, mas o drama foi o mesmo e o Atlético Paranaense também poderia ter vencido a partida. É claro que o que vale são os três pontos e nem sempre o time vai jogar bem, de qualquer forma fica o alerta: o Galo vem jogando mal já a algum tempo. A Massa espera vitórias mais convincentes e uma boa atuação do time, embora historicamente se sabe que os resultados para o alvinegro costumam vir, mesmo, com muito sofrimento!
Na próxima rodada, o Atlético enfrenta o desesperado Náutico, sábado às 6:30 nos aflitos e o Cruzeiro faz o clássico com o Palmeiras, apenas na outra quarta, 23/09, às 9:50 no Mineirão.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
“É CAMPEÃO!!!” CUIDADO!!!
Pela campanha que está fazendo sob o comando do técnico Dunga, a seleção brasileira mais uma vez entra como uma das favoritas à conquista da Copa do mundo do ano que vem. Será este um bom sinal? Quantas vezes você já viu o favorito tropeçar? Se lembra de 2006? E de 1982?
Nessas ocasiões, não só a imprensa e a torcida brasileira, mas os amantes do futebol de todas as partes já consideravam o Brasil campeão do mundo. No entanto, não foi o que se viu na prática: em 82, a Itália derrubou os "invencíveis" de Telê Santana e em 2006, a França (de novo ela) derrotou a seleção apática e sem compromisso do então técnico Carlos Alberto Parreira.
Já quando a seleção canarinho vai desacreditada, com muitas cobranças e sem qualquer expectativa de sucesso, acaba levantando a taça. Foi assim em 1958, 1994 e 2002. As únicas exceções foram 1962, já que praticamente a mesma equipe de 58 disputou a Copa e 1970. Esta sim jogava muito e ganhou a competição com todos os méritos. A questão política.... Bem, esta deixamos para depois.
E a seleção atual? Até agora vai muito bem: ganhou a Copa América, a Copa das Confederações e lidera, com Três pontos de distância do Paraguai (segundo colocado) as eliminatórias. De qualquer forma, isso não é garantia de que o Brasil já ganhou mais uma Copa do Mundo, como alguns já andam dizendo. Vamos esperar o ano que vem e torcer, torcer muito, mas com os pés no chão. E cientes que, aquele futebol bonito, vistoso que muitos ainda esperam da seleção foi substituído por um futebol mais competitivo, pegado, porém mais eficiente.
Nessas ocasiões, não só a imprensa e a torcida brasileira, mas os amantes do futebol de todas as partes já consideravam o Brasil campeão do mundo. No entanto, não foi o que se viu na prática: em 82, a Itália derrubou os "invencíveis" de Telê Santana e em 2006, a França (de novo ela) derrotou a seleção apática e sem compromisso do então técnico Carlos Alberto Parreira.
Já quando a seleção canarinho vai desacreditada, com muitas cobranças e sem qualquer expectativa de sucesso, acaba levantando a taça. Foi assim em 1958, 1994 e 2002. As únicas exceções foram 1962, já que praticamente a mesma equipe de 58 disputou a Copa e 1970. Esta sim jogava muito e ganhou a competição com todos os méritos. A questão política.... Bem, esta deixamos para depois.
E a seleção atual? Até agora vai muito bem: ganhou a Copa América, a Copa das Confederações e lidera, com Três pontos de distância do Paraguai (segundo colocado) as eliminatórias. De qualquer forma, isso não é garantia de que o Brasil já ganhou mais uma Copa do Mundo, como alguns já andam dizendo. Vamos esperar o ano que vem e torcer, torcer muito, mas com os pés no chão. E cientes que, aquele futebol bonito, vistoso que muitos ainda esperam da seleção foi substituído por um futebol mais competitivo, pegado, porém mais eficiente.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Galo virou cavalo: será?
O Atlético enfrentou o Internacional em Porto Alegre e, após um bom primeiro tempo, esqueceu o futebol nos vestiários. Mais uma vez foi derrotado: 3 x 0. Detalhe: o Inter marcou os três gols em apenas 16 minutos da etapa complementar. Esta foi a sexta partida sem vitória. A pergunta se torna inevitável: o Galo virou “cavalo paraguaio”?
Esta expressão é utilizada para times que começam muito bem o campeonato e depois vão caindo pelas tabelas. Mesmo quando o Atlético ainda estava na liderança e mantendo uma regularidade, alguns já o classificavam dessa maneira, principalmente a imprensa paulista, que pensa que só há futebol de qualidade por lá e se esquece de ver méritos em outros clubes brasileiros.
É claro que a queda de rendimento dos jogadores alvinegros é fato, mas todos os clubes já passaram ou vão passar por momentos difíceis no campeonato. A justificativa dos atleticanos é a contusão de vários jogadores, o que desestruturou a equipe. Embora este argumento seja verdadeiro, cabe ao clube ter elenco e ao treinador escolher as melhores peças de reposição.
Aliás, talvez esta seja a diferença do Galo para outros clubes, como o próprio Inter. O Colorado também tinha desfalques, como os atacantes Taison e Alecsandro, mas Edu, que entrou no ataque, marcou dois dos três gols contra o alvinegro. Outra arma de Tite foi o argentino D’Alessandro, que começou no banco, entrou no segundo tempo e decidiu a partida. Já o Galo aposta em meninos da base que ainda não estão preparados para assumir a responsabilidade de entrar no time e mudar a história de uma partida, como fez o argentino.
A torcida espera que essa fase de instabilidade acabe e o Galo volte à regularidade. A diretoria está contratando, mas ainda não sabemos se quem chega é, de fato, reforço ou contratação, apenas mais um que passa, vai embora e não deixa saudade nenhuma!
Esta expressão é utilizada para times que começam muito bem o campeonato e depois vão caindo pelas tabelas. Mesmo quando o Atlético ainda estava na liderança e mantendo uma regularidade, alguns já o classificavam dessa maneira, principalmente a imprensa paulista, que pensa que só há futebol de qualidade por lá e se esquece de ver méritos em outros clubes brasileiros.
É claro que a queda de rendimento dos jogadores alvinegros é fato, mas todos os clubes já passaram ou vão passar por momentos difíceis no campeonato. A justificativa dos atleticanos é a contusão de vários jogadores, o que desestruturou a equipe. Embora este argumento seja verdadeiro, cabe ao clube ter elenco e ao treinador escolher as melhores peças de reposição.
Aliás, talvez esta seja a diferença do Galo para outros clubes, como o próprio Inter. O Colorado também tinha desfalques, como os atacantes Taison e Alecsandro, mas Edu, que entrou no ataque, marcou dois dos três gols contra o alvinegro. Outra arma de Tite foi o argentino D’Alessandro, que começou no banco, entrou no segundo tempo e decidiu a partida. Já o Galo aposta em meninos da base que ainda não estão preparados para assumir a responsabilidade de entrar no time e mudar a história de uma partida, como fez o argentino.
A torcida espera que essa fase de instabilidade acabe e o Galo volte à regularidade. A diretoria está contratando, mas ainda não sabemos se quem chega é, de fato, reforço ou contratação, apenas mais um que passa, vai embora e não deixa saudade nenhuma!
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Empate dos opostos
Os dois grandes de Minas só empataram na rodada deste fim de semana do brasileirão: Atlético 1 x 1 Sport e Vitória 3 x 3 Cruzeiro. Apesar disso, os resultados tiveram sabores diferentes para alvinegros e celestes.
Por mais estranho que possa parecer, o Galo acabou saindo no lucro com o empate e “comemora” o ponto ganho, já que, mais uma vez, não atuou bem e os pernambucanos, se tivessem a pontaria um pouco melhor, poderiam até sair com uma goleada histórica, como admitiu o próprio treinador atleticano. Quem não se lembra da goleada de 6 x 0, que o time recifense aplicou no Atlético em 2000, pela Copa João Havelange (muita gente não faz questão nenhuma de se lembrar desse episódio)? De qualquer forma, empate em casa contra o vice-lanterna do campeonato pode ser considerado ruim, ainda mais para quem tem a pretensão de ficar entre os quatro primeiros.
Já o Cruzeiro parecia estar com os três pontos garantidos, mas após fazer 3 x 1, perdeu o zagueiro Thiago Heleno (se é que podemos dizer assim) e viu sua situação se complicar, sofrendo um sufoco danado, até que o time baiano empatou. Apenas o São Paulo conseguiu derrotar o Vitória na Bahia (1 x 0). Dessa forma, o empate, por si só, não foi ruim, mas se considerarmos as circunstâncias do jogo, a raposa poderia ter saído do Barradão com os três pontos, consolidando sua reação no campeonato.
Na próxima rodada, o Cruzeiro enfrenta o São Paulo, em um clássico que promete no Mineirão. Se quiser sonhar com uma vaga entre os quatro, a vitória em cima do tricolor é indispensável. Já o Atlético enfrenta o Inter, nesta quarta, em jogo atrasado. Mais um jogo de seis pontos, que o Galo se vê obrigado a ganhar, se não quiser se afastar definitivamente dos times de cima da tabela.
Menção honrosa
Quem está em alta em nosso futebol é o América, que após subir para a série B do Campeonato Brasileiro, garantiu a vaga na final da C, podendo levantar mais um título nacional, nove anos depois de ganhar a já extinta Copa Sul-Minas. Parabéns ao Coelhão e sua torcida!
Por mais estranho que possa parecer, o Galo acabou saindo no lucro com o empate e “comemora” o ponto ganho, já que, mais uma vez, não atuou bem e os pernambucanos, se tivessem a pontaria um pouco melhor, poderiam até sair com uma goleada histórica, como admitiu o próprio treinador atleticano. Quem não se lembra da goleada de 6 x 0, que o time recifense aplicou no Atlético em 2000, pela Copa João Havelange (muita gente não faz questão nenhuma de se lembrar desse episódio)? De qualquer forma, empate em casa contra o vice-lanterna do campeonato pode ser considerado ruim, ainda mais para quem tem a pretensão de ficar entre os quatro primeiros.
Já o Cruzeiro parecia estar com os três pontos garantidos, mas após fazer 3 x 1, perdeu o zagueiro Thiago Heleno (se é que podemos dizer assim) e viu sua situação se complicar, sofrendo um sufoco danado, até que o time baiano empatou. Apenas o São Paulo conseguiu derrotar o Vitória na Bahia (1 x 0). Dessa forma, o empate, por si só, não foi ruim, mas se considerarmos as circunstâncias do jogo, a raposa poderia ter saído do Barradão com os três pontos, consolidando sua reação no campeonato.
Na próxima rodada, o Cruzeiro enfrenta o São Paulo, em um clássico que promete no Mineirão. Se quiser sonhar com uma vaga entre os quatro, a vitória em cima do tricolor é indispensável. Já o Atlético enfrenta o Inter, nesta quarta, em jogo atrasado. Mais um jogo de seis pontos, que o Galo se vê obrigado a ganhar, se não quiser se afastar definitivamente dos times de cima da tabela.
Menção honrosa
Quem está em alta em nosso futebol é o América, que após subir para a série B do Campeonato Brasileiro, garantiu a vaga na final da C, podendo levantar mais um título nacional, nove anos depois de ganhar a já extinta Copa Sul-Minas. Parabéns ao Coelhão e sua torcida!
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
amor à camisa? Que negócio é esse?
Desde que o Cruzeiro anunciou a contratação do zagueiro Cláudio Caçapa, revelado pelo Atlético, levantou-se, mais uma vez, a velha discussão: o amor à camisa acabou?
Quantas vezes você já viu um determinado jogador vestir a camisa de um clube, jurar “amor eterno” e, pouco tempo depois, se depara com ele no rival da equipe que jogara pouco tempo antes?
Para não ir muito longe, vamos lembrar dos casos de Alex Alves e Fábio Júnior, que após brilharem no clube da toca, foram vendidos a preço de ouro e, anos depois, o alvi-negro contrata os dois, como solução para seu ataque. Detalhe: eles não renderam nem a metade do que jogaram no Cruzeiro!
Por sua vez, os celestes contrataram o artilheiro do brasileirão de 1999 pelo rival, Guilherme, o que frustrou boa parte dos atleticanos. Coincidência ou não, o “matador” também não rendeu o esperado.
É claro que, nesse vai e vem de jogadores, ainda há quem fique no clube por longos anos, como os goleiros Rogério Ceni, do São Paulo e Marcos, do Palmeiras. De qualquer forma, hoje, com a profissionalização do futebol, o torcedor, o único que ainda tem amor ao clube, deve se acostumar com a idéia de ver seu grande ídolo tentar conquistar, também, a admiração de outros torcedores, nos muitos clubes que ele passar, inclusive o rival do seu.
Quantas vezes você já viu um determinado jogador vestir a camisa de um clube, jurar “amor eterno” e, pouco tempo depois, se depara com ele no rival da equipe que jogara pouco tempo antes?
Para não ir muito longe, vamos lembrar dos casos de Alex Alves e Fábio Júnior, que após brilharem no clube da toca, foram vendidos a preço de ouro e, anos depois, o alvi-negro contrata os dois, como solução para seu ataque. Detalhe: eles não renderam nem a metade do que jogaram no Cruzeiro!
Por sua vez, os celestes contrataram o artilheiro do brasileirão de 1999 pelo rival, Guilherme, o que frustrou boa parte dos atleticanos. Coincidência ou não, o “matador” também não rendeu o esperado.
É claro que, nesse vai e vem de jogadores, ainda há quem fique no clube por longos anos, como os goleiros Rogério Ceni, do São Paulo e Marcos, do Palmeiras. De qualquer forma, hoje, com a profissionalização do futebol, o torcedor, o único que ainda tem amor ao clube, deve se acostumar com a idéia de ver seu grande ídolo tentar conquistar, também, a admiração de outros torcedores, nos muitos clubes que ele passar, inclusive o rival do seu.
Assinar:
Postagens (Atom)