Como já era esperado, Cruzeiro e Palmeiras fizeram mais um eletrizante clássico, onde venceu o time mais eficiente: 2 x 1 para os paulistas. Agora, a pergunta que não quer calar é: por que o Cruzeiro sai na frente e, mesmo com o domínio territorial da partida, deixa o adversário virar? E o pior, no Mineirão?
As cenas vistas ontem não são inéditas na caminhada celeste deste ano. Primeiro foi a tão falada e lamentada partida da final da Libertadores, contra o Estudiantes da Argentina. Após sair na frente e colocar uma mão na Taça, o time esfriou o jogo e, quando acordou, viu os gringos virarem a partida e comemorar o título. Muita gente, até hoje, não entendeu o que aconteceu naquele 15 de julho.
Mesmo abalado com a derrota, o Cruzeiro tinha que seguir e se recuperar, tanto emocionalmente, quanto no Campeonato Brasileiro, onde não estava bem classificado, já que deu prioridade total à competição sul-americana. Após alguns jogos ruins devido à perda do título e à readaptação com a chegada de novos jogadores e saída de outros, a Raposa tentou reencontrar seu caminho, mas parece não ter conseguido até hoje.
Quando parece estar com a vitória certa, o jogo nas mãos, relaxa no final e entrega o resultado, como aconteceu recentemente com o Vitória da Bahia, por exemplo.
Dito este contexto, voltemos às viradas que os celestes vêm sofrendo em pleno Mineirão. O jogo contra o São Paulo era mais um clássico, citado por torcedores e jogadores, para a tão esperada reação definitiva do Cruzeiro no campeonato. Não foi desta vez. Mesmo jogando bem boa parte da partida e, após ter saído na frente do marcador, o time, em mais um dos famosos “apagões” permitiu a virada do tricolor paulista.
Após esta partida, o Cruzeiro enfrentou o Internacional, em Porto Alegre. Quando muitos não esperavam um bom resultado, já que o Colorado lutava pela liderança, os celestes surpreenderam (apesar de ser um clássico) e venceram o Inter, em pleno Beira Rio por 3 x 2.
Pronto! Era a motivação que a equipe precisava para seguir sua luta no campeonato e enfrentar o líder da competição na rodada seguinte. O resultado? Bem, o time saiu na frente, jogando bem.....
Por que essa situação vem ocorrendo seguidamente com o Cruzeiro nesta temporada? Será que depois do gol, o time recua demais e dá campo para o adversário jogar, permitindo sua reação? Ou será falta de preparo psicológico, para saber administrar uma vantagem e ampliá-la na hora certa? Ou ainda falta de preparo físico, para segurar a vantagem até o final?
A luta pelo g4 está cada vez mais difícil. Agora cabe ao Cruzeiro não repetir esses erros nas 13 partidas restantes e tentar terminar a competição de forma digna, como disse ontem o maestro do time, Gilberto. E claro, já começar a se planejar para o ano que vem, como toda grande equipe nessa situação deve fazer.
Sobre a Arbitragem
Todos estão comentando a arbitragem desastrosa de Evandro Rogério Roman, do Paraná. Não vou, aqui, colocar apenas na conta dele a derrota do cruzeiro ontem para o Palmeiras. Sabemos como anda a “qualidade” dos árbitros brasileiros e até mesmo mundiais, de qualquer forma quem tem um time equilibrado e um elenco qualificado passa por cima de arbitragem, de pressão e atinge seus objetivos. O próprio Cruzeiro de 2003 passou por isso e, mesmo assim, com a superioridade de seu elenco, ganhou o campeonato “com o pé nas costas”.
Os dirigentes precisam sim ficar de olho e cobrar árbitros mais bem preparados, mas justificar para sua torcida uma derrota, culpando apenas o árbitro é demais!!!
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
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Parabens!!!!! Você está cada vez melhor!!!! Merece brilhar alto!!!!
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