quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Análise da 27ª rodada

O jogo de ontem entre Náutico e São Paulo deu uma prévia do que vai ser essa 27ª rodada do brasileirão. Após começar mal, sair perdendo e ter dois jogadores expulsos, o tricolor correu atrás e, com uma raça incrível, virou a partida e continua firme na briga pelo título. Faltando apenas doze rodadas para o fim do campeonato, os times que ainda almejam algo a mais devem entrar nos jogos com essa disposição. Isso vale desde quem briga pelo título até para quem luta desesperadamente para fugir da zona de rebaixamento.
Sábado serão disputados três jogos, às 6h30 da noite. No Pacaembu, o Corinthians, que não almeja mais nada no campeonato, recebe o Atlético PR, que tem 31 pontos, na 14ª colocação e luta contra o rebaixamento. Em Santo André, os donos da casa enfrentam o embalado Vitória da Bahia. O time do ABC é o primeiro da zona de rebaixamento, com 25 pontos e o time baiano, apesar de ainda ter chances matemáticas de ficar no g4, penso que briga mesmo pela Sul-Americana. O rubro-negro está em sétimo lugar, com 39 pontos.
No Mineirão, o Atlético encara o Grêmio Barueri, tentando voltar ao g4. A pressão sobre o alvinegro aumentou ainda mais com a vitória sãopaulina ontem. Se vencer, o Galo pode terminar a rodada em terceiro, dependendo dos resultados de Goiás e Internacional, que jogam no domingo.
Às 4h, o time esmeraldino enfrenta o Botafogo, no Serra Dourada, em Goiânia. Com 45 pontos, o Goiás tenta vencer para voltar ao segundo lugar. Já os cariocas, com 25 pontos, em 18º lugar, tentam desesperadamente a vitória para aliviar sua situação quanto ao rebaixamento.
Já o Inter sai para jogar contra o Coritiba, às 6h30 da noite, no estádio Couto Pereira, em Curitiba. Com 44 pontos e uma vitória a mais que o Galo, o Colorado também pode terminar a rodada em terceiro, caso vença. Já os paranaenses estão em 15º lugar, com 30 pontos e, assim como seu rival, lutam contra o descenso.
Na liderança do campeonato, O Palmeiras enfrenta o Santos de Luxemburgo, 4h, na Vila Belmiro e tenta disparar ainda mais na ponta. Já o Peixe briga mesmo por vaga na Sul-Americana.
O outro clássico da rodada fica por conta de Flamengo e Fluminense, 6h30 no Maracanã. Em oitavo, com 38 pontos, o Fla ainda pensa em libertadores. Já o Flu, lanterna com apenas 21 pontos, tenta a missão quase impossível da fuga do rebaixamento.
Quem também tenta uma vaguinha no tão sonhado g4 é o Grêmio, que está em sexto com 39 pontos e enfrenta o Sport Recife, no Olímpico. O time recifense está em penúltimo lugar com 23 pontos.
Pelas bandas de cá, o Cruzeiro fecha a rodada, às 6h30 contra o Avaí, na Ressacada. Em 13º há algumas rodadas, a Raposa tenta manter sua boa campanha fora de casa e, finalmente, sair dessa posição. Caso vença, o Cruzeiro pode chegar ao décimo lugar.
A rodada promete. Agora é só aguardar os resultados, torcendo para que eles sejam positivos para os mineiros!

8 comentários:

  1. Nathália Pitangueira1 de outubro de 2009 às 20:18

    O que eu posso dizer? rs! Pode ser você brilhou! rs! Você é demais!!! Eu admiro e me inspiro em você, mais uma vez parabens!!!!!!

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  2. Gostaria de te dizer que estou torcendo pelo seu sucesso profissional e também pessoal, você sabe disso!!! Um abraço!!!!

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  3. Olá, estou seguindo o seu blog, está fantastico, o galo e o cruzeiro estão sempre colaborando para você escrever bons textos!!!! Parabens, está ótimo!!!! Mas gostaria de tirar uma dúvida: quem é Nathália? Ela nunca fala de futebol em si nos seus comentários, mas comenta todos os textos! Gostei disso!

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  4. Olá Atleticano, tudo jóia? Nathália é minha namorada e está me dando a maior força com o projeto do blog! Obrigado por acompanhar. Abs.

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  5. Ah, você me desculpa então, eu gostei do jeito que ela escreve para você, me chamou muita a atenção sabe?! Você me desculpa! E mais uma vez parabens, agora pelo blog e pela namorada!

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  6. Carissimo amigo Alison, gostaria de partilhar com você uma analise femenologica do futibol,


    “É a vida pacífica que todos deveriam viver

    o máximo e o melhor possível.

    Qual é então a senda correta? Deveríamos

    viver nossas vidas participando de

    certos jogos – sacrificando, cantando e

    dançando – de modo a nos capacitarmos

    a conquistar o favor divino e repelir

    nossos inimigos e vencê-los na luta”.

    Platão, As Leis, VII, 796 b.


    Uma breve fenomenologia... Basta um rápido olhar para o reino dos animais – não humanos – para nos mostrar que eles brincam, que ‘fazem de conta’ quando estão mordendo ou atacando, enfim, que jogam. Como ocorre com as questões antropológicas, o jogo de futebol é objeto de controvertidas e divergentes opiniões presentes nos diferentes níveis das relações humanas. Não raro os jogadores de futebol ouvem: ‘você só pensa em futebol’, ‘você gosta mais de futebol do que de mim’ ou então ‘que bom que vai jogar’... Aqueles que não puderam sentir o prazer de jogar dizem, com desdém, ‘que graça tem correr atrás de uma bola, um pedaço de sintético ou um couro cheio de ar, se cansar e ter ainda, ao final, a desculpa para beber cerveja com amigos?’. Quantas vezes já ouvimos, se é que não as empregamos, expressões como ‘a vida é um jogo onde uns ganham, outros perdem, uns nascem, outros morrem’ ou então ‘ganhar ou perder não é o mais importante, mas o jogar propriamente’. De tão presente que está em nossas vidas o jogo já foi objeto de letras musicais cantadas por, entre outros, Djavan e Skank. Piaget, do ponto de vista educacional, refletiu sobre a aprendizagem das regras dos jogos por parte das crianças. Cresce o interesse pelos tratamentos terapêuticos mediados pelo jogo, ou seja, pela ludoterapia. Por outro lado, do ponto de vista social, qual é o menino de hoje que não quer ser ‘Ronaldinho’? Não raro os ‘craques’ de futebol são tidos como heróis, como mitos, como padrões de vida para um grande número de crianças, independentemente das razões econômicas e sociais envolvidas no processo de imitação-projeção. Outro aspecto impressionante de se observar, do ponto de vista do jogo de futebol, é a fidelidade que os torcedores possuem em relação ao seu time tanto que, já ouvi por aí a seguinte expressão: ‘troca-se de carro, de emprego, de mulher’, e de, fato, não conheço alguém que tenha trocado de time, mesmo que ele tenha caído para a segunda ou para a terceira divisão.
    Na verdade o futibol desenvolve um pepal de grande importancia seja ele socio-politico-economico-psico, na estrutura do desenvolvimento humano. Por isso, agradeço a você caro amigo jornalista, pelo exelente trabalho que vem desempenhando, neste estadio da vida. Continue assim. Abraços

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  7. Olá meu amigo , beleza? Que show de Filosofia para falar do nosso futebol, hein? Parabéns e obrigado por acompanhar e pelas palavras! Grande abraço!

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