Os dois grandes de Minas só empataram na rodada deste fim de semana do brasileirão: Atlético 1 x 1 Sport e Vitória 3 x 3 Cruzeiro. Apesar disso, os resultados tiveram sabores diferentes para alvinegros e celestes.
Por mais estranho que possa parecer, o Galo acabou saindo no lucro com o empate e “comemora” o ponto ganho, já que, mais uma vez, não atuou bem e os pernambucanos, se tivessem a pontaria um pouco melhor, poderiam até sair com uma goleada histórica, como admitiu o próprio treinador atleticano. Quem não se lembra da goleada de 6 x 0, que o time recifense aplicou no Atlético em 2000, pela Copa João Havelange (muita gente não faz questão nenhuma de se lembrar desse episódio)? De qualquer forma, empate em casa contra o vice-lanterna do campeonato pode ser considerado ruim, ainda mais para quem tem a pretensão de ficar entre os quatro primeiros.
Já o Cruzeiro parecia estar com os três pontos garantidos, mas após fazer 3 x 1, perdeu o zagueiro Thiago Heleno (se é que podemos dizer assim) e viu sua situação se complicar, sofrendo um sufoco danado, até que o time baiano empatou. Apenas o São Paulo conseguiu derrotar o Vitória na Bahia (1 x 0). Dessa forma, o empate, por si só, não foi ruim, mas se considerarmos as circunstâncias do jogo, a raposa poderia ter saído do Barradão com os três pontos, consolidando sua reação no campeonato.
Na próxima rodada, o Cruzeiro enfrenta o São Paulo, em um clássico que promete no Mineirão. Se quiser sonhar com uma vaga entre os quatro, a vitória em cima do tricolor é indispensável. Já o Atlético enfrenta o Inter, nesta quarta, em jogo atrasado. Mais um jogo de seis pontos, que o Galo se vê obrigado a ganhar, se não quiser se afastar definitivamente dos times de cima da tabela.
Menção honrosa
Quem está em alta em nosso futebol é o América, que após subir para a série B do Campeonato Brasileiro, garantiu a vaga na final da C, podendo levantar mais um título nacional, nove anos depois de ganhar a já extinta Copa Sul-Minas. Parabéns ao Coelhão e sua torcida!
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
amor à camisa? Que negócio é esse?
Desde que o Cruzeiro anunciou a contratação do zagueiro Cláudio Caçapa, revelado pelo Atlético, levantou-se, mais uma vez, a velha discussão: o amor à camisa acabou?
Quantas vezes você já viu um determinado jogador vestir a camisa de um clube, jurar “amor eterno” e, pouco tempo depois, se depara com ele no rival da equipe que jogara pouco tempo antes?
Para não ir muito longe, vamos lembrar dos casos de Alex Alves e Fábio Júnior, que após brilharem no clube da toca, foram vendidos a preço de ouro e, anos depois, o alvi-negro contrata os dois, como solução para seu ataque. Detalhe: eles não renderam nem a metade do que jogaram no Cruzeiro!
Por sua vez, os celestes contrataram o artilheiro do brasileirão de 1999 pelo rival, Guilherme, o que frustrou boa parte dos atleticanos. Coincidência ou não, o “matador” também não rendeu o esperado.
É claro que, nesse vai e vem de jogadores, ainda há quem fique no clube por longos anos, como os goleiros Rogério Ceni, do São Paulo e Marcos, do Palmeiras. De qualquer forma, hoje, com a profissionalização do futebol, o torcedor, o único que ainda tem amor ao clube, deve se acostumar com a idéia de ver seu grande ídolo tentar conquistar, também, a admiração de outros torcedores, nos muitos clubes que ele passar, inclusive o rival do seu.
Quantas vezes você já viu um determinado jogador vestir a camisa de um clube, jurar “amor eterno” e, pouco tempo depois, se depara com ele no rival da equipe que jogara pouco tempo antes?
Para não ir muito longe, vamos lembrar dos casos de Alex Alves e Fábio Júnior, que após brilharem no clube da toca, foram vendidos a preço de ouro e, anos depois, o alvi-negro contrata os dois, como solução para seu ataque. Detalhe: eles não renderam nem a metade do que jogaram no Cruzeiro!
Por sua vez, os celestes contrataram o artilheiro do brasileirão de 1999 pelo rival, Guilherme, o que frustrou boa parte dos atleticanos. Coincidência ou não, o “matador” também não rendeu o esperado.
É claro que, nesse vai e vem de jogadores, ainda há quem fique no clube por longos anos, como os goleiros Rogério Ceni, do São Paulo e Marcos, do Palmeiras. De qualquer forma, hoje, com a profissionalização do futebol, o torcedor, o único que ainda tem amor ao clube, deve se acostumar com a idéia de ver seu grande ídolo tentar conquistar, também, a admiração de outros torcedores, nos muitos clubes que ele passar, inclusive o rival do seu.
Assinar:
Postagens (Atom)